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5 passos fundamentais para mudar a vida financeira em 2026, segundo especialista internacional

Pensar o planejamento financeiro de 2026 como mera resolução de Ano Novo é insuficiente para lidar com a volatilidade econômica e com as mudanças rápidas no mercado de trabalho. Para a educadora financeira Alexia Waagmeester, o próximo ano exige uma abordagem mais profunda e estruturada, baseada em cinco passos essenciais — simples, mas com alto impacto na vida real. O primeiro é mapear o comportamento financeiro, identificando padrões emocionais que moldam escolhas de consumo. “Sem diagnóstico comportamental, qualquer estratégia vira ilusão numérica”, diz.

O segundo passo consiste em criar reservas segmentadas: uma para emergências, outra para transições de vida (como reenquadramentos profissionais, mudanças familiares, estudos ou recomeços) e outra para oportunidades. O terceiro é investir em autonomia, priorizando ativos e decisões financeiras que ampliem liberdade e tempo, e não apenas patrimônio. O quarto passo é delimitar o risco emocional, estabelecendo previamente o nível de exposição financeira que cada pessoa tolera antes de comprometer sua estabilidade. O quinto, e talvez o mais negligenciado, é adotar revisões trimestrais do plano, prática comum na Europa, mas rara no Brasil. “Planos estáticos não sobrevivem a vidas dinâmicas”, afirma.

Esses fundamentos são resultado de uma trajetória que começou longe dos números. Mineira de Belo Horizonte, Alexia deixou o Brasil há quinze anos e foi morar na Holanda. Professora no Brasil, encontrou no país europeu uma cultura financeira rígida e estruturada que a obrigou a aprender e começar do zero. Ao longo desse processo, estudou planejamento financeiro — acumulando certificações e desenvolvendo uma metodologia própria. Hoje, é Mentora Financeira, Escritora, Palestrante Internacional e uma das principais referências brasileiras em finanças pessoais fora do país, com programas que já impactaram milhares de mulheres na Europa.

De volta a Belo Horizonte para compartilhar parte dessa experiência, Alexia defende que 2026 será um ano decisivo para quem buscar método, clareza e responsabilidade na condução da própria vida econômica. Para ela, prosperidade não é acúmulo, mas direção. E direção exige consciência. É nessa linha que completa: “Planejar não é controlar o futuro — é não ser refém dele. Quem entende isso muda a própria vida.

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