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Preparando pequenas reformas em casa: dicas para economizar

Tempo de leitura: 4 min

em 22/05/2025

Preparando pequenas reformas em casa: dicas para economizar

Passamos a maior parte de nossas vidas em ambientes fechados. De acordo com a Pesquisa Nacional de Padrões de Atividade Humana (NHAPS), realizada nos Estados Unidos, cerca de 90% do tempo é vivido dentro de casa, no trabalho, em lojas ou em veículos. Isso reforça a necessidade de se viver em espaços agradáveis, organizados e adaptados às necessidades reais de quem mora ali.

Para muitas famílias, a solução está nas pequenas reformas. Com mudanças pontuais é possível transformar o ambiente, corrigir falhas e até ampliar a funcionalidade de um cômodo. O desafio, porém, é executar essas melhorias sem comprometer o orçamento mensal. E, nesse ponto, o planejamento e o conhecimento básico sobre materiais e processos fazem toda a diferença.

O que são pequenas reformas e por onde começar

Na arquitetura e na engenharia civil, pequenas reformas são definidas como intervenções que não alteram a estrutura do imóvel. Ou seja, não envolvem demolição de paredes estruturais, mudanças no telhado ou ampliação da área construída. Elas abrangem ações como a troca de revestimentos, pintura, ajustes em instalações elétricas e hidráulicas, substituição de louças e metais sanitários, entre outros serviços considerados de baixa complexidade.

Antes de iniciar qualquer intervenção, o primeiro passo é entender o que realmente precisa ser feito. O ideal é observar o espaço, identificar o que está desgastado, o que precisa de manutenção e o que pode ser melhor aproveitado. Com essa análise inicial, já é possível definir uma lista de prioridades e evitar gastos desnecessários com itens que ainda não demandam substituição.

Em seguida, entra o orçamento. O custo de uma reforma está diretamente ligado à escolha dos materiais e à contratação de mão de obra. Por isso, pesquisar preços, comparar marcas e até considerar reaproveitamento de peças antigas podem fazer a diferença no resultado final.

Quando fazer por conta própria e quando contratar

Nem toda reforma exige profissionais especializados. Pintar paredes, instalar prateleiras ou trocar luminárias são tarefas que podem ser executadas pelo próprio morador, desde que ele tenha os equipamentos adequados e um mínimo de orientação técnica. Há diversos tutoriais confiáveis disponíveis, inclusive em canais de universidades e institutos técnicos.

Por outro lado, reformas que envolvam encanamentos, fiação elétrica ou pisos com nivelamento exigem maior precisão e segurança. Nesses casos, vale mais a pena contratar um profissional habilitado, mesmo que o valor da obra aumente. O risco de retrabalho ou de danos estruturais é menor quando a execução está nas mãos de alguém com experiência.

Outro fator que deve ser levado em consideração é o tempo disponível. Mesmo tarefas simples consomem horas de dedicação. Para quem trabalha fora ou tem uma rotina intensa, contratar ajuda pode ser a única maneira de garantir que a reforma termine dentro do prazo e sem interrupções.

Materiais e técnicas que impactam no custo final

O tipo de material escolhido tem impacto direto tanto no visual quanto na durabilidade do ambiente. Um revestimento mais barato pode parecer vantajoso no curto prazo, mas pode apresentar desgaste precoce. 

A dica é sempre buscar o equilíbrio entre custo e qualidade, considerando a finalidade do espaço. Ambientes com mais umidade, por exemplo, exigem tintas com proteção contra mofo. Já áreas de alto tráfego pedem pisos mais resistentes.

Outro fator relevante é a compra em quantidade adequada. Muitas vezes, o desperdício acontece porque o cálculo de material é feito sem atenção. Para evitar isso, vale recorrer a ferramentas de medição ou pedir ajuda na loja onde será realizada a compra. Algumas disponibilizam simulações que calculam exatamente a metragem necessária de tinta, rejunte ou porcelanato.

Na parte de acabamento, escolher itens padronizados ajuda a reduzir custos. Torneiras, interruptores, puxadores e luminárias com medidas comuns são mais baratos e fáceis de encontrar. Ao optar por peças personalizadas ou com design muito específico, o preço costuma subir e a reposição, em caso de danos, pode ser mais difícil.

A organização como aliada da economia

Manter um cronograma da reforma ajuda a evitar desperdícios e refações. Organizar o que será feito em cada etapa permite que os materiais sejam comprados no momento certo e evita que itens fiquem armazenados por tempo demais, correndo o risco de danos ou perda de validade.

Além disso, a organização impede que o ambiente fique inutilizado por longos períodos, algo especialmente importante quando a obra acontece em ambientes como cozinha ou banheiro. Intercalar a reforma com a rotina da casa, sem comprometer o uso dos espaços, é possível quando há planejamento.

Por fim, vale reforçar que o sucesso da reforma passa também pelo conhecimento básico de alguns processos. Saber, por exemplo, como preparar argamassa corretamente evita falhas no assentamento de pisos e azulejos. Isso significa menor chance de retrabalho, melhor acabamento e economia de material.

Reformar a casa não precisa ser sinônimo de estresse ou dívidas inesperadas. Com informação, atenção aos detalhes e decisões bem pensadas, as pequenas reformas se tornam oportunidades de renovar o ambiente e valorizar o lar de forma prática e financeiramente viável.

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