Sabemos que o milho é uma das estrelas dos meses de junho e julho pela época das festas juninas. E ainda aproveitando essa temporada, o Mercado de Origem preparou um festival todinho de milho nos dias 05 e 06 de julho. Os estabelecimentos do Mercado prepararam pratos especiais a base de milho para o festival.
O Happy Fudge fará um Fudge de Milho Verde, de chocolate branco e creme de milho, a R$ 6,00. O Bistrô Home a pamonha doce e salgada, sendo que a salgada será de queijo e linguica, a R$ 15,00. O Pescador, um peixe empanado ao creme de milho, a R$ 59,90. Já o Ulisses, o famoso Angu a Baiana, é uma deliciosa polenta cremosa com queijo canastra e rabada ao molho da casa, por R$ 39,00.O Rita Café seu Bolo de Roça, bolo de milho com goiabada e requeijão a R$ 12,00 a fatia.
A Cantina Renato Castro uma polenta cremosa com Bracciola. É uma deliciosa combinação de polenta cremosa e macia, servida com suculenta bracicola, um corte de carne bovino temperado e cozido lentamente no vinho tinto até ficar macio e saboroso. A polenta é enriquecida com queijo parmesão trazendo um toque rústico e reconfortante a este prato tradicional, a R$ 43,00. A Salute Cervejaria será o milho praiano a moda mineira, é milho cozido, debulhado, temperado na manteiga de garrafa, acompanhado de bacon, queijo e cheiro verde.
Servido na bandeja, lembrando o gostinho da praia com toque mineiro, por R$ 29,90. O Mandacaru sera a costelinha de milho com amendoim cozido, é milho cozido guarnecido na manteiga de especiarias acompanhado por porção de amendoim cozido, por R$ 28,00. O Chopp do Mercado vai fazer uma deliciosa sobremesa junina, é um sorvete de pamonha com pralinê cervejeiro e calda de caramelo, por R$39,90. O Paratacho, risoles de milho, croquete milho, pamonha c queijo, milho cozido, angu de milho verde com costela boi com ora_ pro_nóbis, a R$85,50 o kilo. O Butiquin Origem, a canjiquinha do Butiquim, uma deliciosa canjiquinha com costelinha e calabresa. Acompanha couve ao alho, por R$25,00.
Sobre o milho
O milho é muito mais do que um alimento presente em nossas mesas; ele é um dos pilares da civilização humana nas Américas. Sua história remonta a cerca de 9 mil anos, quando povos indígenas da região que hoje corresponde ao sul do México começaram a domesticar uma planta silvestre chamada teosinto. A partir desse ancestral rústico, com paciência e conhecimento, os primeiros agricultores criaram o milho como o conhecemos.
Ao longo dos milênios, o milho se tornou a base da alimentação de diversas culturas indígenas. Os maias, astecas e incas reverenciavam o milho não apenas como sustento, mas como símbolo sagrado. Para os maias, por exemplo, o ser humano foi criado a partir do milho, segundo seus mitos de origem. Essa ligação espiritual mostra o quanto essa planta era essencial para a vida e a identidade de muitos povos originários.
Com a chegada dos europeus à América no século XV, o milho cruzou o oceano Atlântico e logo se espalhou pelo mundo. Adaptável a diversos climas e solos, passou a ser cultivado na África, na Ásia e na Europa, onde se integrou às dietas locais e sistemas agrícolas.
Hoje, o milho é um dos cereais mais cultivados do planeta. Ele alimenta pessoas, animais e até máquinas – por meio de biocombustíveis. Está presente em pães, bolos, refrigerantes, plásticos biodegradáveis e muitos outros produtos do nosso cotidiano.
A trajetória do milho acompanha a da humanidade: do cultivo rudimentar ao agronegócio moderno, das cerimônias espirituais às inovações tecnológicas. Ao contar a história do milho, contamos também a história da engenhosidade humana, da agricultura como revolução e da profunda ligação entre natureza e cultura.