Já está disponível nas plataformas digitais “Rock a Três”, novo single do cantautor Paim. A música faz parte de um série com 5 singles e 2 EPs, produzidos por ele mesmo e gravados em casa, que serão lançados até o final do ano.
Para esse formato, foram escolhidas canções que privilegiam arranjos minimalistas, apenas com voz e violão ou piano, baixo e pouca instrumentação. São composições próprias e duas parcerias, com as poetas Brisa Marques e Ana Pedrosa.
Todos os instrumentos foram gravados por Paim, que conta também com participações como Thiago Guedes (Berimbrown), Cebola (Daparte), Rafael Mandacaru (Iconilli) e Juliana Floriano (in memoriam).
As faixas foram mixadas e masterizadas por Thiago Corrêa e Henrique Mateus, no Estúdio Frango no Bafo, responsável pelos últimos discos de Lô Borges, além de registros de Pêlos, Graveola, Di Souza, Naroca e vários outros nomes.
O lançamento do primeiro EP, batizado Sutura, está previsto para agosto. A capa tem fotografia e design de Paulo Valle, do Estúdio DeCouvert.
Rock a três
Composta por Paim, com letra da poeta belo-horizontina Brisa Marques, “Rock a Três” é o primeiro single da leva e já está disponível nos serviços de streaming nesse link.
A canção parte de um folk cru para exprimir, em tom melancólico, o que nasce quando desejo, apego e frustração se cruzam em um roquenrou de carnaval.
Se é possível definir as canções de Paim, elas transitam entre o folk e a MPB, com uma certa energia dream-pop e lo-fi.
Da linhagem de buskers contemporâneos como Nina Simone, Leonard Cohen, Fiona Apple e Jeff Buckley; Arnaldo Baptista, Angela Rô Rô e Jards Macalé, o canto de Paim soa um tanto confessional, um tanto cronista, mas sempre vindo lá do fundo.
Sobre Paim
Cantor e compositor de Belo Horizonte, gravou, com a banda de rock psicodélico Ram, o disco Orange Orgio Orbis, em 2011. Passou também pelo Cabeza Flutuantes. É vocalista do Bloco da Alcova Libertina, um dos pioneiros da volta do carnaval de rua em BH e também integra a Orquestra Mineira de Brega.
Em mais de 10 anos de carreira, já se apresentou em eventos como South by Southwest – Austin, Texas, EUA (2016); Feira da Música – Fortaleza, Ceará (2012); Mostra Cantautores (2012); Virada Cultural BH (2013, 2016 e 2024); Conexão Vivo; BH Music Station; Festival de Inverno de Mariana; CineOP; Festival de Cinema de Tiradentes; Festival de Inverno de Ouro Preto; e projeto Compositores.BR, em palcos como o do Palácio das Artes, Teatro Francisco Nunes, Serraria Souza Pinto, Sesc Palladium, Sesiminas, Biblioteca Pública Luiz de Bessa, entre outros.
Paim cresceu no auge do grunge e começou a compor ouvindo rock psicodélico. Na identificação com o folk, adotou o caráter de cantautor, singer-songwriter, o famoso trovador solitário.
Para o músico, essa postura possibilita navegar com mais liberdade por diferentes conceitos e abordagens estéticas.
“É um ponto de vista que faz com que a obra caminhe quase como uma autobiografia em tempo real, em um diálogo mais direto com meu tempo. Acaba resultando num passeio por estilos mas uma assinatura muito particular, com as peculiaridades, as imperfeições e o que há de mais sincero em mim”, comenta o cantautor.