Belo Horizonte se prepara para receber a 9ª edição do Botecar, um dos eventos gastronômicos mais aguardados do calendário cultural mineiro. Em 2025, o festival traz como tema “Sabores Artesanais – Feito à Mão”, celebrando a conexão entre a cozinha de boteco e o artesanato local – duas expressões genuínas da identidade de Minas Gerais.
Este ano o festival, que nas edições anteriores homenageou a música, os quintais e as cidades que compõem o imaginário afetivo do mineiro, dá um novo passo ao valorizar o fazer manual, explorando os laços entre os sabores e os saberes do artesanato mineiro. Os botecos participantes terão a missão de criar tira-gostos inspirados em técnicas artesanais, como a cerâmica, o bordado, a palha trançada e o ferro batido – tudo feito com a mesma dedicação, paciência e alma com que se cria uma peça de arte.
“Queremos transformar cada boteco em uma pequena oficina de sabores. Assim como o artesão molda o barro com as mãos, os nossos cozinheiros vão moldar sabores com história e identidade. O Botecar 2025 é uma declaração de amor ao que é feito por nós, para nós”, afirma o organizador do festival Antônio Lúcio Martins.
A mineiridade continua sendo o fio condutor do evento: está no acolhimento, na simplicidade e na inovação que nascem da tradição. Em cada prato, o público encontrará mais do que comida – encontrará uma história contada com ingredientes locais, com paixão e com mãos habilidosas. “Somos do barro, do ferro, do fogo e da lenha. Somos tradicionais, mas também somos inventivos. No Botecar 2025, vamos mostrar ao Brasil que Minas Gerais é feita à mão – e com muito orgulho”, ressalta Antônio Lúcio. Ele destaca que essa edição será “uma celebração da nossa cultura, do nosso povo e da nossa forma única de transformar ingredientes simples em verdadeiras obras de arte culinária”.
“A cozinha de boteco, como o artesanato, carrega memória e afeto. Ela não admite pressa, exige atenção aos detalhes e respeito às origens. É isso que queremos valorizar: o sabor que vem do cuidado, da tradição e da criatividade mineira”, complementa o organizador.



