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Fecomércio MG: Pesquisa revela perfil de compras alimentícias em Minas Gerais

Tempo de leitura: 3 min

em 07/09/2025

Fecomércio MG: Pesquisa revela perfil de compras alimentícias em Minas Gerais

De acordo com 86,2% dos empresários mineiros dos segmentos de Hipermercados, Supermercados e Minimercados, Mercearias e Armazéns, o consumidor tem priorizado a compra de produtos da alimentação básica como arroz e feijão. Carne vermelha, outras carnes e hortifruti aparecem em proporção muito menor, com 12,7%, 11,9% e 10,4%, respectivamente. Segundo 70,2% dos empresários de gêneros alimentícios, os consumidores têm-se concentrado em itens específicos no atual momento.

As informações estão na Pesquisa Perfil de Compras Alimentícias, realizada pelo Núcleo Estudos Econômicos e de Inteligência & Pesquisa da Fecomércio MG, entre os dias 21 de julho e 07 de agosto, em todas as regiões do estado.

O consumo de bens alimentícios está igual ao de 2024 de acordo com 51% dos entrevistados; para 22,3%, aumentou e, para 25,1%, está menor do que no ano passado. Entre os que notam consumo menor, a crise econômica e o preço alto dos produtos são as justificativas apresentadas. Já aqueles que observam aumento no consumo atribuem esse fato à melhora da economia, à confiança do consumidor e a estratégias de vendas.

Conforme 78,3% dos entrevistados, a procura por produtos similares aos tradicionalmente consumidos, como compostos lácteos e mistura láctea condensada é inexistente e apenas 11,0% dos empresários confirmam a substituição.  

Na avaliação da maioria dos empresários (60,9%), os preços dos itens de higiene pessoal (60,99%) e limpeza da casa (61,78%) irão se manter estáveis nos próximos meses. A percepção é de que os itens da cesta básica podem aumentar de preço, com 56,28% dos empresários prevendo alta. A expectativa de alta também é prevista por 59,42% para outros produtos alimentícios que não fazem parte da cesta básica.

Os empresários se dividem quanto aos preços futuros de bebidas alcoólicas e não alcoólicas, sendo que 44% esperam aumento e quase 50% acreditam que os preços permanecerão os mesmos.

Para atrair os consumidores, 52,9% das empresas do segmento de bens alimentícios têm adotado estratégias como promoções e liquidações; propaganda e divulgação (40,6%) e atendimento diferenciado (32,7%). Segundo 49,2% dos entrevistados, as compras semanais predominam enquanto 26,7% indicam as compras diárias como as mais frequentes. Compras mensais são citadas por 23,0%.

A pesquisa também mostra que o consumidor tem preferido pagar à vista, sendo que o cartão de débito aparece em primeiro lugar, citado por 31,2% dos empresários entrevistados. O pix, com 25,7% vem em segundo, seguido pelo cartão de crédito à vista (16,0%) e dinheiro (15,4%).

O cartão de crédito aparece como a última modalidade de pagamento indicada por 10,7% dos entrevistados que explicam que a maioria das compras dos clientes são parceladas de duas vezes (43,9%).

Mais da metade das empresas do ramo alimentício (52,4%) não atuam com vendas online e não pretendem atuar, enquanto 38,7% trabalham com vendas online e 8,6% não atuam, mas pretendem atuar.

Quanto ao desempenho das vendas on-line em comparação ao ano anterior, 45,9% dos empresários entrevistados afirmam que as vendas se mantiveram estáveis, enquanto 39,9% registraram aumento. Para 12,2% houve diminuição nas vendas.

Gabriela Martins, economista da Fecomércio MG, destaca a importância da pesquisa para demonstrar o comportamento dos consumidores na hora de realizar suas compras de bens essenciais. “O comportamento do consumidor na hora de realizar suas compras essenciais demonstrou que as famílias mineiras têm ajustado suas cestas de consumo priorizando alimentos como o arroz e o feijão em detrimento de outros como, por exemplo, as carnes e o hortifruti. Essa substituição demonstra a sensibilidade do consumidor ao aumento de preços de alguns itens específicos da cesta básica, o que altera a característica de demanda e pode até mesmo afetar a qualidade nutricional do que é consumido. Acrescido a isso, é possível notar o predomínio das compras à vista, demonstrando uma tentativa de controle orçamentário e a busca pelo não endividamento, o que reforça a cautela do consumidor na hora de consumir”, explica Martins. 

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