A campanha Outubro Rosa é um convite à mobilização em torno da saúde das mamas, mas a cor deve permanecer presente durante todo o ano. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil deve registrar mais de 70 mil novos casos de câncer de mama neste ano. Apesar do número expressivo, a doença apresenta índices de cura superiores a 90% quando diagnosticada precocemente, o que reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.
Pensando nisso, a Rede Mater Dei de Saúde apostou na campanha “Elas por Elas”, que une informação, acolhimento e histórias de superação, com foco na importância das redes de apoio para conscientizar sobre o câncer de mama. Parte da iniciativa inclui uma revista especial, reunindo conteúdos sobre prevenção, diagnóstico, tratamento e aspectos relacionados à doença. Clique aqui para baixar a revista.
Crédito: Divulgação Mater Dei

Mamografia: o exame essencial
Segundo a mastologista da Rede Mater Dei, Dra. Anna Salvador, a mamografia é o exame mais eficaz para o diagnóstico precoce, permitindo identificar alterações milimétricas antes mesmo de serem palpáveis. “O diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de cura e possibilitar tratamentos menos agressivos”, afirma.
A médica lembra que, conforme orientação da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), todas as mulheres a partir dos 40 anos devem realizar a mamografia anualmente, mesmo sem sintomas. Já aquelas com maior risco – histórico familiar de câncer de mama em parentes de primeiro grau, mutações genéticas ou exposição prévia à radioterapia torácica – devem iniciar o rastreamento antes dessa idade e de maneira individualizada.
História de superação
Em tratamento na Rede Mater Dei, a mineira Rebeca Silva, de 34 anos, recebeu o diagnóstico inesperado da doença. “Meu caso era atípico. Mesmo com nódulos muito pequenos, que só pude sentir porque a região ficou inflamada, o câncer se espalhou rapidamente para ossos e fígado, causando fratura na coluna cervical e lesão no fêmur, com dor intensa no quadril e na perna”, relata.
Apesar do cenário desafiador, em cerca de cinco meses o exame de imagem mostrou resposta completa, sem sinais de atividade tumoral – algo raro em casos semelhantes. “Sei que meu caso é fora do comum, mas quero que minha história sirva de alerta e esperança. O diagnóstico precoce salva vidas. Descobrir a doença no início faz toda a diferença. Sigo com meu tratamento e vivendo um dia de cada vez”, afirma.
O autoexame não substitui a mamografia
O autoexame das mamas é uma prática importante de autoconhecimento, ajudando a mulher a perceber alterações precocemente. Contudo, ressalta Dra. Anna Salvador, ele não substitui a mamografia nem o exame clínico profissional. A orientação é observar regularmente as mamas, preferencialmente após o período menstrual, e manter acompanhamento médico periódico.
Alguns sinais que indicam a necessidade de avaliação imediata incluem:
- Nódulo ou endurecimento na mama ou axila
- Alterações na pele, como retração, espessamento, vermelhidão ou aspecto de “casca de laranja”
- Secreção pelo mamilo, especialmente sanguinolenta
- Mudança no formato ou inversão do mamilo
- Dor persistente localizada, sem causa aparente
Esses sinais não significam necessariamente câncer, mas merecem investigação por ginecologista ou mastologista.
Considerações sobre gênero
Segundo estudo da University Medical Center, em Amsterdã (2019), o câncer de mama tem 47 vezes mais chances de se desenvolver em mulheres trans do que em homens cisgêneros. Para homens trans, o risco diminui em casos de mastectomia masculinizadora, embora o tecido mamário remanescente ainda possa desenvolver a doença.
Dra. Anna Salvador reforça que mulheres trans em uso de hormonioterapia estrogênica exigem atenção especial, com avaliação individualizada do risco e rastreamento quando necessário. “Pensar em gênero em campanhas e protocolos de prevenção é fundamental para garantir acesso equitativo ao cuidado”, garante.
Cuidado integral
Além da prevenção do câncer de mama, a campanha também reforça a atenção ao colo do útero, terceiro tumor mais incidente entre brasileiras e quarto que mais mata mulheres. A ginecologista Dra. Lívia Salvador Geo destaca que é um câncer prevenível: “Lesões precursoras, se identificadas precocemente, têm tratamento eficaz, seguro e pouco invasivo. A consulta ginecológica é oportunidade para rastreamento, diagnóstico precoce e esclarecimento de dúvidas”.
O rastreamento evoluiu para métodos mais sensíveis, como o exame de DNA HPV, que aumenta a precisão e permite detecção precoce. “Cada caso deve ser individualizado, entender o contexto em que aquela paciente está inserida e adequar o protocolo a sua realidade”, alerta a médica.
Sobre a Rede Mater Dei de Saúde
Uma rede de saúde completa, com 45 anos de história, que coloca o paciente no centro de tudo, ancorada em três princípios: inteligência e humanização como pilares do atendimento; tecnologia como garantidora da excelência; e solidez das governanças clínica e corporativa. Oferece serviços médico-hospitalares com qualidade assistencial e profissionais altamente capacitados. A Rede Mater Dei de Saúde segue em expansão, levando para mais pessoas o Jeito Mater Dei de Cuidar e de Acolher, valorizando a vida dos pacientes em cada atendimento e disponibilizando o melhor que a medicina pode oferecer.Unidades
- Minas Gerais: Hospital Mater Dei Santo Agostinho, Hospital Mater Dei Contorno, Hospital Mater Dei Betim-Contagem, Hospital Mater Dei Nova Lima, Hospital Mater Dei Santa Genoveva, CDI Imagem e Hospital Mater Dei Santa Clara.
- Bahia: Hospital Mater Dei Salvador e Hospital Mater Dei Emec.
- Goiás: Hospital Mater Dei Goiânia.
Boletim para ser lido em 50 segundos
Outubro Rosa é um símbolo da prevenção ao câncer de mama, mas o alerta precisa valer o ano inteiro. O Brasil deve registrar mais de 70 mil novos casos da doença em 2025, mas quando descoberta no início, a chance de cura passa de 90 por cento. A Rede Mater Dei de Saúde lançou a campanha “Elas por Elas”, que destaca informação, acolhimento e histórias reais de mulheres que venceram a doença.
A mastologista Dra. Anna Salvador reforça que a mamografia é o exame mais eficaz para o diagnóstico precoce, e deve ser feita todos os anos a partir dos 40 anos, mesmo sem sintomas.A Rede Mater Dei também lembra que o cuidado deve ser integral, incluindo a prevenção do câncer do colo do útero, com exames como o DNA HPV. A mensagem é clara: diagnóstico precoce salva vidas. Prevenir é um ato contínuo, de autocuidado e saúde para todas as mulheres.
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