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Inadimplência de aluguel em Minas Gerais registra aumento em novembro, aponta Índice Superlógica

A inadimplência de aluguel em Minas Gerais registrou aumento em novembro, saindo de 3,30%, em outubro, para 3,82% no período, com variação de 0,52 ponto percentual. No comparativo com o mesmo período de 2024 (2,40%), houve aumento de 1,42 ponto percentual. O índice no estado também ficou acima da média nacional, que foi de 3,69% no período. Os dados são do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, principal plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário no país.

Segundo Manoel Gonçalves, Diretor de Negócios para Imobiliárias do Grupo Superlógica, “Minas Gerais volta a ter um aumento acentuado na taxa de inadimplência após dois meses em patamares por volta de 3,30%. O atraso dos pagamentos está acima da média nacional e reflete a pressão econômica que impacta diretamente a capacidade de manter compromissos financeiros, como o aluguel. Por isso, é fundamental monitorar as projeções para inflação e juros, pois qualquer elevação pode agravar ainda mais essa situação e aumentar o endividamento familiar nos próximos meses.” 

Em novembro, a região Nordeste continuou liderando o topo do ranking, com uma taxa de inadimplência de 5,23%, mas marcou uma queda considerável de 1,61 ponto percentual ante aos 6,84% de outubro. A região Norte teve leve aumento entre os meses, de 0,04 ponto percentual, mantendo-se no segundo lugar com 4,45%, enquanto o Centro-Oeste teve uma redução de 0,07 ponto percentual e segue na terceira posição, com 3,38%. O Sudeste aparece em seguida, com taxa de 3,40% – mesmo valor de outubro –, e o Sul com 2,96%, mantendo a menor taxa do país, também com leve aumento de 0,04 ponto percentual entre outubro e novembro.

O levantamento revela ainda que em relação ao tipo de imóvel, na região Sudeste, a taxa de inadimplência de apartamentos se manteve estável em novembro, com pequeno aumento de 0,01 ponto percentual – de 2,39%, em outubro, para 2,40%, ficando acima da média nacional de 2,39%. Já a de casas subiu de 3,60% para 3,83%, abaixo da média nacional de 3,93%. Os imóveis comerciais registraram queda, saindo de 5,07% no mês anterior para 4,78%. No país, a média foi de 5,22% no mesmo período.

No cenário nacional, a inadimplência em imóveis residenciais de alta renda (na faixa de aluguel acima de R$ 13.000) teve queda de 0,26 ponto percentual em novembro, com uma taxa de 6,37%, ante os 6,63% de outubro. Já os imóveis residenciais na faixa de aluguel de até R$ 1.000 registraram aumento na média, saindo de 6,03%, em outubro, para 6,26%, em novembro, a segunda maior taxa entre as faixas de valores. A inadimplência de imóveis de R$ 2.000 a R$ 3.000 e de R$ 3.000 a R$ 5.000 são as mais baixas, com taxas de 1,95% e 1,97%, respectivamente.

Já em relação aos imóveis comerciais acompanhados, a faixa até R$ 1.000 continua com a maior taxa, mas manteve estabilidade nos últimos meses, com 9,56% e 9,57% em outubro e novembro – aumento de apenas 0,01 ponto percentual. A segunda maior taxa foi em imóveis acima de R$ 13.000, com 5,91%. Já a menor taxa foi na faixa de R$ 5.000 a R$ 8.000, de 4,25%.

“O índice mostra que a inadimplência segue maior nas faixas extremas de aluguel, movimento que se repetiu ao longo de todo o ano, tanto nos imóveis de alto padrão quanto nos de menor valor, refletindo os diferentes desafios financeiros. Já nas faixas intermediárias, os dados seguem mais estáveis entre os meses, indícios de um equilíbrio maior entre a renda dos locatários e o valor dos aluguéis, tanto no mercado residencial quanto comercial”, avalia Gonçalves.

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