O relatório “Futuro do trabalho” apontou o controle das emoções como uma das prioridades a serem desenvolvidas até 2025
As nossas emoções gerenciam todas as áreas da nossa vida. Assim, até no trabalho, é preciso saber controlar os nossos sentimentos, já que o sucesso profissional pode ser influenciado por isso. Segundo o Fórum Econômico Mundial (FEM), a inteligência emocional é a 15ª competência que ganha cada vez mais espaço nos ambientes profissionais.
De acordo com Janaína Fidelis, psicóloga e especialista em saúde mental no trabalho, a inteligência emocional é a habilidade de nos relacionar com as pessoas e conosco, a partir do que sentimos e pensamos. “É o controle que você consegue ter no momento de estresse e não falar algo por impulso com o colega. É estar diante de um novo desafio e não sofrer exacerbadamente com a ansiedade. É ser convidado para uma reunião com o chefe e ainda assim, manter a calma. É o controle do nosso sentir, de modo que esse sentimento não te domina, mas sim, você é quem controla sua reação diante da situação”, explica.
Conhecido como pai da inteligência emocional, o pesquisador estadunidense Daniel Goleman aponta que “conhecer as suas emoções, controlar seus sentimentos, ter automotivação, ser empático e saber se relacionar com o outro são algumas das principais características da pessoa que é inteligente emocionalmente”.
Esses profissionais conseguem gerir conflitos, lidar com as mudanças, desenvolver projetos em equipe e ainda possuem mais foco na sua função. Essas habilidades devem ser desenvolvidas por todos os trabalhadores, independentemente do cargo desempenhado na empresa, uma vez que o ambiente com inteligência emocional vai produzir melhores resultados e mais entrosamento entre os profissionais.
A especialista Janaína Fidelis ainda destaca que, para isso, a empresa deve abrir espaço para que os trabalhadores possam expressar suas emoções, de forma que um ambiente empático e de muita parceria seja criado. “As empresas devem desenvolver treinamentos, pesquisas de satisfação dos clientes, atividades de engajamento da equipe e rodas de conversa, onde todos possam dar um ‘feedback’ da sua vivência no ambiente e função na empresa”, finaliza.
Informações: AssCom
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