
No dia 16 de setembro, o Brasil celebra o Dia Nacional do Caminhoneiro, data instituída pela lei nº 11.927, de 17 de abril de 2009, assinada pelo então vice-presidente em exercício, José de Alencar Gomes da Silva. Embora existam outras duas datas de homenagem (30 de junho e 25 de julho), é em 16 de setembro que a comemoração se oficializa em todo o território nacional.
Os caminhoneiros são protagonistas no abastecimento brasileiro. Afinal, o transporte rodoviário é responsável por movimentar 60% de toda a carga do país, levando desde alimentos e medicamentos até combustíveis, produtos e mercadorias para os mais diferentes destinos.
Apesar de sua relevância, a profissão passa por um momento de alerta. Segundo estudo do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS), entre 2014 e 2024, o Brasil registrou uma queda de cerca de 20% no número de caminhoneiros. Em 2014 existiam 5,5 milhões de profissionais. Já em 2024, esse número passou para 4,4 milhões de motoristas em atividade.
Diante dessa realidade, as novas gerações desejam cada vez menos seguir a profissão dos pais ou avós, o que compromete a reposição da mão de obra. As principais razões estão ligadas à baixa remuneração, ao alto risco de vida, às péssimas condições das estradas e à dureza da rotina.
Outro fator de preocupação é a idade média dos profissionais. Segundo dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), divulgados pelo ILOS, 60% dos caminhoneiros têm mais de 51 anos. A distribuição etária mostra que 28% estão entre 51 e 60 anos, 21% entre 61 e 70 e outros 11% já ultrapassaram os 70. A idade média atual é de 54,2 anos, um indicativo claro do envelhecimento da categoria.
Na base da pirâmide, apenas 4% dos condutores estão na faixa entre 18 e 30 anos, o que acende um alerta sobre a capacidade futura de atendimento à demanda logística do país.
Investimento na valorização
Em vista desse cenário, empresas do setor têm buscado maneiras de valorizar a profissão e reter os motoristas. A Patrus Transportes, uma das principais companhias de transporte rodoviário de carga fracionada no Brasil, adota práticas que colocam o bem-estar do caminhoneiro como prioridade.
Entre as ações da empresa estão:
– Remuneração mais justa;
– Dormitórios nas filiais, evitando que os motoristas precisem dormir na boleia;
– Alimentação adequada durante as rotas;
– Cumprimento rigoroso da Lei do Motorista, garantindo períodos de descanso e pausas obrigatórias.
“O caminhoneiro é a espinha dorsal do transporte rodoviário brasileiro. Investir em melhores condições de trabalho significa não só valorizar o profissional, mas também garantir mais qualidade, segurança e eficiência para toda a cadeia logística. Esse é um compromisso que assumimos na Patrus Transportes”, afirma Marcelo Patrus, CEO da Patrus Transportes.
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