Neste mês de novembro, entre os dias 22, 23, 29 e 30, o Teatro Câmara do Cine Theatro Brasil recebe a temporada de estreia do espetáculo infantil “Água, joia rara”. A peça, que é uma produção da Cangaral e da Querida Companhia, com texto de Verônica Tannure e direção de Leonardo Fernandes, é realizada através da Lei Rouanet com apoio cultural da Casa Artô. Com um formato lúdico, a obra tem atores e bonecos interagindo em cena, assim, a produção mistura fantasia, ciência e aventura para levar diversão e reflexão sobre a proteção do meio ambiente aos pais e aos filhos. A protagonista da trama é Nina, uma menina inteligente e curiosa que, a partir de um trabalho de ciências, recebe um chamado de outro personagem central na história: o rio.
Com este encontro, a pequena Nina descobre a real força da natureza e a importância de se preservar nossas águas e matas. Mas nem tudo são flores: no meio do caminho, Nina se depara com o terrível vilão Paul Lui, que representa as forças malévolas que querem acabar com a água e, junto com ela, prejudicar a vida de muitas crianças e seres da floresta. Porém, Nina sabe que o poder de garantir o futuro das águas e proteger a natureza também está em suas mãos. Por isso, com coragem, o poder da imaginação e a amizade com a natureza, ela vai enfrentar grandes desafios com o objetivo de manter o planeta um lugar seguro e em harmonia para todos.
Desde o início de sua produção, a peça foi pensada para ser um chamado leve e sensível à consciência ambiental das crianças, como revela a autora. “O espetáculo nasceu a partir de um desejo de dialogar com o público infantil sobre a crise hídrica e a preservação do meio ambiente. Em um mundo onde a escassez de água tem se tornado cada vez mais evidente, acho que despertar a consciência ecológica nas crianças é essencial, afinal, são elas os agentes de transformação do amanhã. Então, a inspiração veio dessa vontade, de criar uma narrativa onde a natureza pudesse falar diretamente com as crianças, despertando nelas empatia, responsabilidade e esperança”, explica Verônica.
Para o diretor, Leonardo Fernandes, a peça vai encantar toda a família e quem sabe causar impacto na rotina do público. “Estamos construindo um cenário que transporte o público para o mundo da Nina e das aventuras que ela vai enfrentar, para que a plateia sinta junto com ela as emoções de estar junto da natureza, ouvindo e sentindo-a. Ainda nesse sentido da temática da peça, parte dos figurinos e do cenário é feita com material reciclado, buscando gerar um impacto menor que o usual,” destaca.
Por fim, Tannure define a peça e as emoções que o público irá encontrar no palco. “Uma aventura poética e consciente da importância de preservar o futuro a partir dessa joia tão importante que são as nossas águas,” finaliza.