Grupo de Pagode “Doce Trapaça” encerra “Sextas Abertas” em Santo Antônio do Leite e anuncia gravação de audiovisual

O SEXTAS ABERTAS, projeto do Núcleo de Arte e Ofícios da FAOP, encerra seu ciclo 2025 no dia 5 de dezembro, fazendo-se presente, novamente, em um dos Distritos de Ouro Preto – desta vez em Santo Antônio do Leite. O projeto encerra sua programação de shows de 2025 com uma noite dedicada às sonoridades brasileiras e latino-americanas: o repertório de clássicos do samba e do pagode do grupo ouro-pretano “Doce Trapaça” e o set afro-latino da DJ Bellaquita, que se apresenta pela primeira vez no projeto.

Celebrando mais de dez anos de trajetória, o “Doce Trapaça” consolidou-se como uma das principais referências do samba regional, com repertório que percorre diferentes épocas do samba e do pagode e atrai grande público. A banda ganhou projeção com encontros quinzenais no tradicional “Espetinho Resenha” e ampliou sua visibilidade subindo ao palco em shows e eventos marcantes, dos quais participaram artistas como Nosso Sentimento, Pixote e Dilsinho. A presença constante também em eventos do calendário tradicional, como o Carnaval de Ouro Preto e Mariana, o Samba na Praça e festas universitárias, reforça sua relevância na cena local. Agora, o grupo anuncia a gravação de seu primeiro audiovisual, a ser realizada em agosto de 2026, no Alto das Dores, em Ouro Preto, local que marcou sua trajetória em diversos momentos na última década.

A noite também destaca a participação da colombiana DJ Bellaquita, nome artístico de Karen García, natural de Sogamoso, região andina da Colômbia. Residente no Brasil desde 2016, ela traz ao SEXTAS ABERTAS uma fusão musical que atravessa o Caribe e chega às sonoridades afro-latinas presentes no Brasil. Sua trajetória é influenciada por anos de estudos musicais e quase uma década de convívio intenso com diferentes culturas latino-americanas, experiência iniciada durante sua formação na UNILA, na tríplice fronteira. Em 2025, iniciou sua atuação como DJ para levar seu trabalho a um público diverso e eclético.

A reunião da energia contagiante do “Doce Trapaça” com o set dançante da “DJ Bellaquita” celebra o encerramento das edições de 2025 do SEXTAS ABERTAS,  promovendo intercâmbios culturais e reafirmando a potência da produção musical regional e latino-americana.

Literatura também marca presença

Além da programação de shows, tem destaque o lançamento do livro “Antes que o Amanhã Aconteça”, seguido de bate-papo com o autor Jefferson da Fonseca, que apresenta ao público de Ouro Preto sua mais recente obra, nesta última edição do SEXTAS ABERTAS. “Vou para este encontro com muito afeto e profundo respeito pelas comunidades que sempre me acolheram. Estou tomado de alegria por participar deste evento, com tamanha consciência e relevância da FAOP e do projeto para a cultura local, comunidade e seus trabalhadores”, afirma Jefferson.

Morador de Santo Antônio do Leite, ator, jornalista, gestor cultural e escritor, Jefferson atua desde 1992 no teatro, na TV e no cinema, acumulando prêmios no Brasil, Estados Unidos, Inglaterra e Rússia. Foi professor da Rede Pitágoras, PUC Minas e Fundação Dom Cabral, curador do FIT-BH, Diretor das Artes da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, diretor-executivo da Funarte e presidente da FAOP. Na televisão, integrou novelas e séries da Globo, Record, Canal Brasil, TV Cultura e Seriella; no cinema, participou de diversas produções; e, no teatro, protagonizou montagens de destaque. Jornalista por mais de duas décadas no Grupo Diários Associados, recebeu o Grande Prêmio Nacional dos Correios e é autor de outros livros, como “Bandeira Dois” e “Acredite, um Espírito Baixou em Mim”.

O projeto SEXTAS ABERTAS – EDIÇÃO 2025 é patrocinado pela CEMIG, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Com idealização e co-realização da FAOP | Fundação de Arte de Ouro Preto, apoio do Instituto Território Criativo e realização da IRENI – Inteligência em Eventos, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Governo de Minas Gerais.

Como a maior incentivadora da cultura em Minas Gerais, a Cemig segue investindo e apoiando as diferentes produções artísticas existentes nas várias regiões do estado. Afinal, fortalecer e impulsionar o setor cultural mineiro é um compromisso da Companhia, refletindo seu propósito de transformar vidas com energia. Ao abraçar a cultura em toda a sua diversidade, a Cemig potencializa, ao mesmo tempo que preserva, a memória e a identidade do povo mineiro. Assim, os projetos incentivados pela empresa trazem na essência a importância da tradição e do resgate da história, sem, contudo, deixar de lado a presença da inovação. Apoiar iniciativas como essa reforça a atuação da Cemig em ampliar, no estado, o acesso às práticas culturais e em buscar uma maior democratização dos seus incentivos.