Melasma: como prevenir e tratar as manchas agravadas pelo sol
Fevereiro ainda é um período crítico para quem sofre com melasma, pois a exposição intensa ao sol durante o verão pode agravar as manchas na pele. Ele é uma condição crônica caracterizada pelo surgimento de manchas acastanhadas, principalmente no rosto, e pode ser influenciado por fatores hormonais, predisposição genética e exposição solar.
A biomédica esteta e especialista em saúde integrativa, Karine Maia, explica que melasma, na verdade, é um distúrbio hormonal. Você trata e ele volta. “A maioria das manchas é devido à predominância estrogênica. Por exemplo, uma mulher que está com cortisol alto, e estresse pode ter baixa de progesterona. As manchas estão ligadas a isso, na verdade”, ressalta.

“O uso diário de protetor solar com reaplicação a cada duas horas é essencial, além da proteção física com chapéus e óculos de sol”, completa.
Quando as manchas já estão presentes, há diversas opções de tratamento, incluindo peelings químicos, laser, microagulhamento e uso de cremes clareadores com substâncias como ácido tranexâmico, ácido kójico e hidroquinona. “Cada paciente deve ser avaliado individualmente para que possamos indicar a abordagem mais adequada ao seu tipo de pele e grau do melasma”, completa Dra. Karine.
Embora não tenha cura definitiva, é possível controlá-lo e reduzir sua aparência com um acompanhamento dermatológico adequado. “Por isso fazer um acompanhamento com ginecologista e endocrinologista é essencial para um bom tratamento”, conclui.