O transporte público metropolitano vai muito além de levar pessoas de um ponto a outro. Neste fim de ano, ele também leva sonho, afeto e a magia do Natal. Entre os dias 15 e 22 de dezembro, o Natal Coletivo Ótimo vai percorrer comunidades em situação de vulnerabilidade em seis municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte, distribuindo 2.600 brinquedos em um ônibus especialmente iluminado e caracterizado para a campanha.
A ação é uma iniciativa conjunta do Sintram (Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano), do Consórcio Ótimo e de todas as empresas operadoras do sistema, reforçando o compromisso do setor com causas sociais, solidárias e humanitárias para além da rotina diária de viagens.
A campanha se soma a uma série de iniciativas que, ano após ano, procuram aproximar o transporte metropolitano das comunidades atendidas, mostrando que a relação com a população não termina no ponto final.
Será utilizada toda a estrutura e logística do transporte coletivo metropolitano para executar as entregas com eficiência e alcance máximo, demonstrando como a infraestrutura existente pode ser mobilizada para causas humanitárias.
“O ônibus que leva trabalhadores, estudantes e famílias todos os dias também vai levar um pouco de esperança e alegria neste Natal. Queremos mostrar que o transporte metropolitano está presente na vida das pessoas não apenas no trajeto até o trabalho, mas também em momentos de celebração, cuidado e pertencimento”, afirma Rubens Lessa, presidente do Sintram e do Consórcio Ótimo.
Ônibus que carrega muito mais que passageiros
O destaque da campanha é um ônibus plotado e todo iluminado, que se transforma em um verdadeiro cenário natalino. Além da decoração externa, o interior do veículo recebe balões, adereços e uma ambientação especial. Durante os roteiros, Papai Noel, que propositalmente será sempre um motorista do sistema metropolitano e sua equipe distribuem brinquedos, balas e pirulitos, criando uma experiência inesquecível para as crianças e suas famílias.
A proposta é ser simples e potente, usando a estrutura do transporte coletivo como veículo de transformação social, aproveitando a capilaridade do sistema metropolitano para chegar aonde muitas iniciativas não chegam. Em vários desses territórios, o ônibus é o principal (e muitas vezes o único) meio de conexão com o restante da cidade. Fazer dele também um símbolo de acolhimento e alegria reforça o papel do transporte como serviço essencial.
“Como operadores do transporte, conhecemos de perto a realidade das comunidades que atendemos. Levar esse ônibus especial até elas é uma forma de retribuir um pouco a confiança da população”, reforça Lessa.
Roteiro pelas comunidades da RMBH
A operação foi planejada para alcançar diferentes regiões da RMBH e priorizar bairros com maior vulnerabilidade social. Ao todo, serão seis dias de entregas, passando por Vespasiano, Contagem, Betim, Ribeirão das Neves, Sabará e Ibirité:
15 de dezembro – Vespasiano
16 de dezembro – Contagem
17 de dezembro – Betim
18 de dezembro – Ribeirão das Neves
19 de dezembro – Sabará
22 de dezembro – Ibirité
Somando todas as etapas, o Natal Coletivo Ótimo irá distribuir cerca de 2.600 brinquedos na RMBH, com apoio das empresas consorciadas que operam nos locais das entregas e da Polícia Militar de Minas Gerais na organização das crianças e famílias atendidas.
Mobilidade que também mobiliza sonhos
Mais do que um gesto pontual, o Natal Coletivo Ótimo reforça uma visão de longo prazo: a de que o transporte de passageiros é um setor que participa ativamente da vida da comunidade e se compromete com o desenvolvimento social dos territórios em que atua. A cada edição da campanha, novas crianças são alcançadas, vínculos são fortalecidos e a percepção sobre o papel do transporte público também se transforma.
“Quando acendemos as luzes desse ônibus e estacionamos no meio da comunidade, não estamos entregando apenas um presente. Estamos construindo memórias, fortalecendo vínculos e mostrando que o transporte público também é sinônimo de solidariedade. É essa ideia que também queremos deixar”, conclui Rubens Lessa.
