
O projeto Segunda no Cine retorna em 2025 com uma nova temporada de sessões semanais e uma proposta curatorial que convida o público a ir além da experiência da sala escura. Com sessões às segundas-feiras, no Cine Theatro Brasil, no Centro de BH, a mostra será dividida em ciclos mensais que iluminam os bastidores da criação cinematográfica. Cada ciclo foca em um aspecto específico da linguagem do cinema – como direção, roteiro, fotografia e representações – e propõe um mergulho nos mecanismos que constroem a magia da sétima arte.
A nova temporada começa nesta segunda-feira (5/5), com o ciclo “A Construção de Ícones do Cinema” e a exibição de O Garoto (1921), de Charlie Chaplin. A sessão será especial, com trilha sonora ao vivo e com comentários de José Ricardo Miranda Jr., no Teatro de Câmara. Nas semanas seguintes, haverá ainda Edward Mãos de Tesoura (1990), de Tim Burton, Laranja Mecânica (1971), de Stanley Kubrick, e Os Caça-Fantasmas (1984), de Ivan Reitman. A cada sessão, o público é convidado a refletir sobre as escolhas estéticas e narrativas por meio de comentários e debates com convidados especializados.
Nos meses seguintes, a programação segue com propostas que atravessam o surrealismo, o cotidiano e a política. Em junho, o ciclo “A Escrita sob o Limite da Realidade” destaca roteiros que rompem com estruturas convencionais e expandem as possibilidades da narrativa.
Julho é dedicado à juventude e suas representações, reunindo filmes que abordam amadurecimento, conflitos geracionais e afetos. Agosto traz uma seleção centrada no papel da direção, enquanto setembro enfoca a direção de fotografia, com filmes que transformam a imagem em linguagem. A temporada se encerra com os ciclos de novembro e dezembro, que celebram os 130 anos do cinema com uma seleção de clássicos e obras brasileiras fundamentais.
O Segunda no Cine é o projeto que tem o patrocínio do Instituto Unimed-BH, Vallourec e Ministério da Cultura do Governo Federal, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e realizado pelo Cine Theatro Brasil e Ministério da Cultura. Mais do que uma mostra de filmes, a iniciativa é um convite à formação de repertório, à escuta crítica e à descoberta de novas leituras possíveis sobre o cinema. Um espaço para pensar a arte cinematográfica em toda a sua complexidade e beleza.
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