Para promover uma cultura de respeito, empatia e convivência saudável entre os alunos, o Coleguium Rede de Ensino reforçou, neste ano, a política de prevenção ao bullying, criada em 2013. O Projeto Antibullying envolve toda a comunidade escolar —estudantes, educadores e famílias— por meio de aulas, formações e ações de orientação ao longo do ano letivo.
Conduzida pelo setor de Psicologia Escolar e por professores da disciplina de LIV (Laboratório Inteligência de Vida), a iniciativa contempla oito aulas específicas sobre o tema, direcionadas a alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental – Anos Iniciais e Finais. Paralelamente, são promovidas formações para professores e equipe pedagógica, além de envios de comunicações para os responsáveis, com foco na percepção, prevenção e enfrentamento de situações de bullying, inclusive no ambiente digital.
A proposta é desenvolver habilidades socioemocionais fundamentais, como empatia, autorregulação emocional, comunicação não violenta e resolução pacífica de conflitos, respeitando as especificidades de cada faixa etária. Na Educação Infantil, por exemplo, o foco está em temas como autoconhecimento, valorização pessoal e respeito às diferenças. Já nos anos finais do Fundamental, o projeto aborda responsabilidade digital, autocuidado e combate ao bullying em suas diversas formas.
Segundo Ludmila Araújo, analista de Psicologia Escolar do Coleguium, o projeto impacta diretamente o processo de aprendizagem dos alunos. “Quando a escola promove um ambiente seguro e acolhedor, reduzimos tensões emocionais, aumentamos a motivação dos estudantes e favorecemos o desenvolvimento cognitivo e social; aprender depende não só de conteúdo, mas também de bem-estar”, comenta.
Além dos benefícios para o rendimento escolar, o projeto atua na promoção da saúde mental dos estudantes. As atividades estimulam o autoconhecimento, a escuta ativa e a construção de vínculos positivos entre colegas, ao criar um espaço de confiança para que os alunos expressem seus sentimentos e experiências.
“Buscamos contribuir para que os estudantes compreendam e gerenciem melhor suas emoções, o que é essencial para prevenir quadros de ansiedade, estresse e isolamento social”, destaca Ludmila. “É uma forma de preparar nossos jovens para lidar com os desafios da vida dentro e fora da escola.”
Ela explica que a iniciativa é uma ação estratégica dentro da política de formação integral dos alunos, pois articula aspectos cognitivos, emocionais e éticos. “A expectativa é de que os resultados do projeto se reflitam tanto na redução de casos de bullying quanto no fortalecimento de uma cultura escolar mais empática, segura e colaborativa”, afirma.