
Com a queda das temperaturas, a pele muitas vezes se torna mais seca e áspera, exigindo cuidados especiais. A queda na umidade do ar, os banhos quentes e a exposição ao vento contribuem para o ressecamento da pele, podendo causar descamação, sensibilidade e até crises de dermatite.
De acordo com a farmacêutica clínica, especialista em estética avançada e professora da Una Pouso Alegre, Polliana Damasceno, a pele perde mais água durante o inverno por conta do ar seco e do uso excessivo de água quente, o que compromete a barreira de proteção natural. “Isso faz com que ela fique mais ressecada, opaca e até sensível”.
Hidratar é a palavra de ordem. Segundo a especialista, o ideal é investir em hidratantes mais potentes, com ativos como ureia, ácido hialurônico, ceramidas e vitamina E. “Cremes e pomadas são mais indicados do que loções, pois formam uma camada protetora mais densa sobre a pele”, diz.
Mesmo em dias nublados e frios, a radiação UV continua atingindo a pele. E o protetor solar deve ser usado diariamente, inclusive no inverno, principalmente no rosto e mãos, que ficam mais expostos. Outro ponto destacado pela professora é o mito de que a pele oleosa não precisa de hidratação. “O que muda é o tipo de produto. Prefira hidratantes em gel ou com toque seco, que ajudam a manter o equilíbrio sem aumentar a oleosidade”, explica.
Os lábios e as mãos devem receber cuidados extras e especiais. “Essas áreas tendem a sofrer ainda mais. O uso de manteigas labiais, hidratantes específicos para mãos e evitar o hábito de umidificar os lábios com a saliva são orientações importantes”, aponta.
A professora dá uma dica extra: hidratação de dentro para fora. Mesmo que a sede diminua no inverno, é essencial manter a ingestão de líquidos. “Beber água ajuda na hidratação da pele por dentro. Ela também precisa de umidade interna para manter o viço e a elasticidade”, finaliza.