Com 837 municípios afiliados, o maior número de sua história, a Associação Mineira de Municípios (AMM) se consolida, sob a liderança do presidente Luís Eduardo Falcão, como a principal representante institucional das prefeituras mineiras. Desde maio de 2025, a entidade vive um ciclo de expansão institucional, fortalecimento técnico e atuação política firme, com foco na defesa direta dos interesses municipais.
Esse posicionamento ganhou ainda mais respaldo com a pesquisa exclusiva encomendada à Opus Pesquisa, que evidenciou um descompasso estrutural no pacto federativo: os prefeitos seguem sendo os gestores mais cobrados pela população, mesmo por serviços que não são de responsabilidade municipal. Demandas como saúde de média e alta complexidade, segurança pública, estradas estaduais e políticas educacionais continuam recaindo sobre os municípios, apesar de dependerem legal e financeiramente dos governos estadual e federal.
Segundo Falcão, a concentração de recursos agrava esse cenário. “A população procura o prefeito para tudo, mas os recursos não acompanham as responsabilidades. Cerca de 70% dos impostos ficam com a União, 20% com os estados e apenas 10% com os municípios. Quem está mais perto do cidadão é quem menos recebe”, afirma.

Planejamento, presença regional e articulação
Logo na primeira reunião da nova diretoria, em junho, a AMM aprovou o plano de metas da gestão, com diretrizes voltadas à defesa do pacto federativo, ao diálogo institucional e à entrega de resultados concretos aos municípios.
A ampliação da presença regional é um dos pilares da gestão. As “Caravanas AMM” mobilizaram mais de 620 gestores e equipes municipais nas macrorregiões Centro-Oeste, Zona da Mata e Sul de Minas, fortalecendo a escuta ativa e a atuação no interior. Para 2026, o projeto será expandido para as demais regiões do estado.
“A Caravana AMM foi pensada para ouvir os municípios de perto e construir soluções a partir da realidade local”, destaca Falcão.
Eventos estratégicos também reforçaram a agenda municipalista, como o 11º Fórum Mineiro de Educação, o 2º Fórum Mineiro da Reforma Tributária e o retorno do Congresso Mineiro de Vereadores, que reuniu mais de 3 mil participantes, representantes de mais de 400 municípios.
Outro meta cumprida foi a mudança no Estatuto da AMM. Entre as principais alterações está a mudança de mandato dos membros do Conselho Diretor e do Conselho Fiscal para o período de dois anos, a ocupação dos cargos da diretoria somente por prefeitos e prefeitas de municípios afiliados e a permissão de representação dos vices-prefeitos(as) em assembleias, reuniões e eleições, por meio de procuração com assinatura digital ou firma reconhecida.
Capacitação, atendimento e resultados
Sob a liderança de Falcão, a Escola de Gestão Municipalista (EGM) registrou crescimento expressivo em 2025, com mais de 7.500 participantes em 68 cursos presenciais e 8.300 inscritos em webinários técnicos. O atendimento direto aos municípios também avançou, com mais de 7.600 atendimentos técnicos, jurídicos e institucionais, beneficiando mais de 1.300 municípios.
Atuação política firme e independente
Na área política, a AMM intensificou sua atuação em pautas estratégicas como a privatização da Copasa, a PEC da Segurança Pública e as negociações junto aos governos estadual e federal, sempre com base técnica e posicionamento institucional claro.
“A AMM não se omite. Batemos recorde de filiações porque os prefeitos confiam em uma entidade que atua com independência, firmeza e resultado. Nosso compromisso é defender os municípios e garantir que nenhuma decisão seja tomada sem ouvir as cidades”, reforça o presidente.
Visibilidade e próximo passos
A visibilidade institucional da AMM também cresceu, com mais de 2.100 inserções espontâneas na mídia, sendo 84,4% positivas. Para 2026, estão previstas a retomada das “Caravanas AMM”, a realização do 41º Congresso Mineiro de Municípios, a participação na Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios e a consolidação das Diretorias Temáticas.
“Estamos entregando resultados e fortalecendo uma AMM mais representativa, próxima das cidades e focada no interesse público municipalista”, conclui Luís Eduardo Falcão.



