A dupla jornada da mulher que se desdobra entre carreira e maternidade

De acordo com a pesquisa Datafolha, 55% de mães brasileiras são viúvas, divorciadas ou solteiras. Em meio a esse dado, vem também a realidade de mais da metade das mulheres brasileiras que se desdobram entre trabalhar para garantir o sustento dos filhos e ter que cuidar da casa, dos filhos e ainda ter tempo para cuidar de si.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Infojobs, 83% das mulheres afirmaram que vivenciam a dupla jornada de trabalho, com a realização de atividades domésticas e serviços de cuidado com crianças e familiares idosos. Desse total, 45% dizem não contar com uma rede de apoio ou com a ajuda de parceiros. A pesquisa foi feita entre fevereiro e março deste ano, com a participação de 742 pessoas que se identificam com o gênero feminino, de 18 a 60 anos.

Filha da dona Arlinda e do senhor Edivaldo (in memorian), moradora de Itabatã/BA, em uma família de quatro filhos, Raiane é uma dessas mulheres. Há pouco mais de dois anos, ela passou por um período muito difícil: o divórcio. Mas, como todas essas mães, ela não desistiu e, hoje, divide a rotina de operadora de grua e o cuidado com o filho.

Desmotivada e muito abalada, ela viu na Reflorestar Soluções Florestais, referência na colheita e no carregamento de madeira em áreas plantadas, uma oportunidade para dar a volta por cima e hoje é orgulho de toda a família, inclusive do filho, Caique Amaral, de 12 anos. Uma amiga disse a ela que a empresa estava com um processo seletivo para operadora de grua. “Vi ali uma oportunidade. Tirei minha carteira de motorista e me candidatei, mesmo nem sabendo o que era uma grua”, conta. “Foram 300 currículos e eu fiquei entre as seis que foram contratadas”, conta a operadora de grua, Raiane Amaral Ribeiro.

“Eu era auxiliar de serviços gerais e vi ali uma oportunidade de proporcionar algo melhor para mim e para o meu filho. Eu dei a minha vida para conseguir essa vaga. Hoje, preciso conciliar a vida profissional com a maternidade. Tenho orgulho do que eu conquistei e do que eu faço”, diz. “Quando a gente é sozinha, tem filho e precisa pagar aluguel e cuidar da criança, a gente vira uma leoa e tira forças até de onde não tem”, completa.  

O filho Caique entende a ausência e nunca se importou de ter que ficar longe da mãe para ela trabalhar. “Ela é meu orgulho. Conto para os meus amigos na escola que ela é operadora de grua. Eu sinto falta dela, porque às vezes ela fica quatro dias longe de mim, mas quando está de folga, aproveitamos o tempo para ficarmos juntos e matar a saudade. Ela é minha rainha”, diz.

Atualmente, Raiane trabalha em Lajedão, cidade que fica há quase duas horas de distância de sua cidade. Por ser longe, ela fica em hotéis/pousadas fornecidas pela empresa durante a sua escala de trabalho. “Meu filho fica com a minha ex-cunhada e, às vezes, com o pai. Quando comecei e tinha que ficar mais dias longe dele, me deu um receio, mas quando ele me apoiou e disse que eu tinha que seguir com meu sonho, eu resolvi seguir em frente. Eu sempre trabalhei fora e ele se acostumou a me ver só a noite. Mas quando estou em casa, a gente fica o tempo todo junto. Ser mãe é gratificante. É um verdadeiro presente de Deus”, ressalta.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de equipamentos. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Em quase 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br