Foi aberta oficialmente, neste sábado, 3 de maio, no Centerminas Expo, a Bienal Mineira do Livro 2025, reafirmando Belo Horizonte como uma das capitais culturais e literárias mais relevantes do país. O evento, que reúne editoras, autores, artistas e leitores de todas as idades, celebrou sua abertura com discursos que destacaram o papel do livro como instrumento de formação cidadã e desenvolvimento social.
Participaram da solenidade o presidente da Câmara Mineira do Livro, Felipe Mayrink, o produtor cultural Humberto Paes Leme, da HPL Eventos, e representantes dos poderes públicos estadual e municipal, como a secretária municipal de Cultura e presidente da Fundação Municipal de Cultura, Eliane Parreiras, e a subsecretária de Gestão Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, Arminda Aparecida de Oliveira, representando a secretária Natália Araújo. Também estiveram presentes autoridades da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.
Felipe Mayrink, que fez a fala de abertura, destacou o papel da Bienal como instrumento de continuidade da tradição literária de Minas e da formação de novos leitores. “Essa é uma ação extensa, não apenas de difusão, mas também de formação de leitores. Temos uma responsabilidade enorme com a continuidade da educação, da tradição literária e do acesso ao livro, que é a linguagem cultural mais acessível de todas”, afirmou. Ele também ressaltou o compromisso institucional da Câmara com a criação de espaços como a Estante Mineira, dedicada às editoras do estado.
Já Eliane Parreiras enfatizou o papel das políticas públicas municipais na promoção da leitura e na ampliação do acesso à literatura. Ela destacou a recente criação do Banco Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, que consolida metas e compromissos da cidade com a democratização do acesso ao livro. “Belo Horizonte é reconhecida nacionalmente por sua rede de bibliotecas, pelos festivais e circuitos literários e pela forte presença do livro como eixo estruturante da política cultural. Esse é um compromisso coletivo e contínuo com a formação de leitores e com o fortalecimento da cidadania”, afirmou.
A subsecretária Arminda Oliveira também valorizou a integração entre cultura e educação e a representatividade da curadoria da Bienal, destacando a presença da curadora Madu Costa como símbolo da diversidade e da valorização da cultura negra.
Josiane Miriam de Souza, Secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo, também participou da abertura. “A gente entende a importância do desenvolvimento da literatura para a economia da criatividade”, declarou.
A Bienal Mineira do Livro 2025 apresenta uma agenda ampla, com palestras, mesas de debate, lançamentos, sessões de autógrafos, oficinas, contações de histórias e atividades para diferentes públicos, reforçando o papel central da literatura na construção de conhecimento, na circulação de ideias e no fortalecimento do mercado editorial.
Com o tema “Viver é plural. Ler é plural”, a Bienal homenageia João Guimarães Rosa, autor mineiro que reinventou a linguagem literária no Brasil. O evento reúne mais de 300 autores convidados e reafirma a literatura como prática coletiva e instrumento de cidadania. A programação completa está disponível em: www.bienalmineiradolivro.com.br
Sobre o Instituto Cultural Vale
O Instituto Cultural Vale acredita que a cultura transforma vidas. Pelo quarto ano consecutivo, é o maior apoiador da Cultura no Brasil, patrocinando e fomentando projetos em parcerias que promovem conexões entre pessoas, iniciativas e territórios. Seu compromisso é contribuir com uma cultura cada vez mais acessível e plural, ao mesmo tempo, em que atua para o fortalecimento da economia criativa.
Desde sua criação, em 2020, o Instituto já esteve ao lado de mais de 800 projetos em 24 estados e no Distrito Federal, contemplando as cinco regiões do país com investimento de mais de R$ 1 bilhão em recursos próprios da Vale e via Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet. Entre suas iniciativas, está uma rede de espaços culturais próprios, com visitação gratuita e vocação única: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Visite: institutoculturalvale.org.
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