A Cia Candongas realiza duas importantes ações agora no mês de abril. O Centro Cultural Casa de Candongas está com inscrições abertas para oficinas artísticas de teatro, dança e musicalização – canto e violão. Podem participar pessoas de 04 a 80+ anos, moradores de Belo Horizonte, e em especial pessoas das comunidades do entorno da Casa de Candongas, no bairro Santa Cruz.
Para isso, basta comparecer ao Centro Cultural (Av. Cachoeirinha, 2221 – Santa Cruz, Belo Horizonte – MG), ou se inscrever pelos telefones (31) 98699-2770 (whatsapp) ou (31) 3444-1964. Há ainda a possibilidade de se inscrever online, pelo formulário do Google. A confirmação da matrícula será de forma presencial, com apresentação de um documento de identificação e comprovante de endereço.
As oficinas começam no dia 14 de abril e vão até 30 de junho e tem mensalidade no valor de R$20,00 mensais por oficina. O projeto faz parte do edital LMIC 2024 – Multilinguagens do Fundo Municipal de Cultura. As vagas são limitadas.
No total, 5% das vagas serão disponibilizadas para a Secretaria Municipal de Cultura e outros 5% para escolas, centros de saúde da comunidade e projetos socioculturais que atendem o entorno. Há 25 anos, o Centro Cultural oferece oficinas desse tipo para o público em geral, com uma média de 300 alunos por ano.
Espetáculo “O Monstro do Lixo”
De 15 de abril a 23 de maio a Cia Candongas realiza o projeto Circuito Meio Ambiente, que consiste em levar para escolas públicas de BH, de forma gratuita, o espetáculo “O Monstro do Lixo”, fábula infanto-juvenil que provoca uma reflexão sobre meio ambiente e consumo. Ao todo, dez escolas das regionais norte e nordeste da capital como Escola Estadual Tito Fulgêncio, Escola Hugo Pereira, Escola Alaíde Costa, Escola Municipal Carlos Lacerda, entre outras, vão assistir à peça. O projeto prevê duas apresentações em cada – nos turnos da manhã e da tarde, atingindo um público médio de 5000 pessoas.
“O Monstro do Lixo” foi inspirado em festas e folguedos populares de Minas, com linguagem poética, ludicidade e músicas animadas, propondo uma reflexão sobre a forma com que cuidamos do meio ambiente, tratamos o lixo e nos preocupamos com a manutenção da vida no planeta. “O foco é o consumo e a produção desenfreada de rejeitos”, explica Gustavo Bartolozzi, um dos atores.
A peça tem direção e dramaturgia de Guilherme Théo, produção de Juliana Ribas e um elenco formado por Cláudia Henrique, Gustavo Bartolozzi e Rogério Gomes. Todos os adereços, figurinos e instrumentos musicais utilizados na peça foram confeccionados com materiais reciclados e/ou reutilizados, assinados pelo artista plástico Adriano Borges da Cruz.
Em “O Monstro do Lixo”, Guarda Mor e Bastião são marujos que narram o sofrimento da Mãe Terra quando as matas são devastadas, os bichos fogem e os rios morrem. A Mãe Terra alerta que todo o seu sofrimento vem dos rejeitos do Monstro do Lixo – grande serpente inspirada em dragões chineses e confeccionada com materiais reciclados. À medida que a narrativa se desenvolve, os marujos percebem que o Monstro não é o causador do sofrimento da Mãe Terra. Os grandes vilões da história são a compra e a produção desordenada, o desperdício e falta de reciclagem e reutilização do lixo.
O Projeto Circuito Meio Ambiente, com a turnê do “O Monstro do Lixo”, é viabilizado no âmbito do Termo de fomento 972544/2024, firmado com a Fundação Nacional de Artes – FUNARTE que, junto à Cia Candongas, abraçou a causa da educação ambiental.
Deixe um comentário