Nunca houve tantos brasileiros empregados no Brasil. O IBGE acaba de divulgar a nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) que revela: o país conta com 103 milhões de pessoas ocupadas, trabalhando em empregos com ou sem carteira assinada. Os dados são de outubro de 2024.
Nesse cenário de crescimento das taxas de emprego, o cooperativismo se destaca como um dos setores mais dinâmicos e promissores da economia, gerando cerca de 550,6 mil postos de trabalho por ano, segundo o AnuárioCoop 2024, produzido pelo Sistema OCB.
Aqui, em Minas Gerais, o coop emprega, atualmente, 57,4 mil pessoas. Em 2023, o setor abriu 2.845 novos empregos. Significa dizer que as cooperativas mineiras criaram, em média, 237 vagas de emprego por mês no Estado.
“Além da geração de empregos de carteira assinada, as cooperativas ajudam a promover a equidade de gênero no mercado de trabalho local”, revela o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato. “Hoje, mais da metade dos profissionais de cooperativas (53,3%) são mulheres.”
Ainda de acordo com Ronaldo Scucato, as coops mineiras também estão na vanguarda quando o assunto é a criação de ambientes de trabalho pautados pela ética, pela transparência e pelo compromisso com a sustentabilidade.
“Por serem sociedades feitas por pessoas e para pessoas, as cooperativas investem fortemente na capacitação de talentos, na promoção da qualidade de vida dos empregados, na construção de ambientes de trabalho com excelente clima organizacional e com uma gestão atenta à pauta da sustentabilidade”, garante o dirigente. “Sabemos que lideranças capacitadas geram melhores resultados para suas organizações e impulsionam o desenvolvimento das comunidades onde atuam. Afinal, não se constrói um paraíso social em cima de uma ruína econômica”.
Benefícios diretos
O cooperativismo está consolidado como uma força motriz do crescimento econômico sustentável de Minas Gerais, não só nos grandes centros urbanos, mas também no campo, em setores da economia como agronegócio, crédito e transporte. Um exemplo significativo dessa força é a produção de café no Estado. Basta dizer que a cada 100 xícaras de café produzidas em Minas Gerais, 58 passaram por uma cooperativa mineira.
No município de Lajinha, a Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha Ltda (Coocafé) tem orgulho de ser uma das principais geradoras de emprego da Zona da Mata mineira. “O cooperativismo tem sido um forte propulsor para o desenvolvimento do segmento agropecuário em todo o nosso país. Regionalmente, a Cocafé emprega, hoje, 500 funcionários diretos, mas o volume de empregos indiretos gerados pela presença da cooperativa é de suma importância”, comemora Fernando Romeiro de Cerqueira, presidente da Coocafé.
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