Profissionais do segmento pet/vet tem um encontro marcado em BH de 16 a 18 de maio: é a 10ª Expovet Minas, feira que reúne toda a cadeia produtiva do setor e que, em 2025, vai apresentar a maior e mais completa vitrine pet, com novidades, lançamentos e oportunidades de negócios exclusivas.
O evento é exclusivo para lojistas, donos de petshops, médicos veterinários, donos de clínicas, criadores, ONGs e estudantes de veterinária, com entrada gratuita e credenciamento prévio online. A expectativa é receber cerca de 13 mil pessoas.
Com estimativa de movimentar R$14 milhões em negócios, a feira permite o encontro entre lojistas e fornecedores, possibilitando condições especiais e descontos significativos para as compras. “São empresas de todo o país e algumas de fora, gerando diferentes possibilidades de negociações. Uma chance de ter acesso, por exemplo, a produtos e novidades que muitas pessoas não encontram ainda aqui em Minas e podem ser adquiridas na feira para incrementar os negócios locais”, explica Fabiana Braz, coordenadora do projeto.
Para cada uma dessas áreas, há um evento específico acontecendo paralelamente seja para atualização ou interação. Para os donos de pet shops, estudantes e médicos veterinários, por exemplo, o Conectvet traz diversos especialistas para palestras cuja programação completa pode ser acessada aqui. Haverá também um espaço exclusivo dedicado aos groomers, que apresentarão novas técnicas para tosa de cachorros.
O evento recebe pessoas de cerca de 350 cidades mineiras e de outros 18 estados, totalizando cerca de 160 expositores que vão ocupar um espaço de 15 mil metros quadrados no Centerminas. “Teremos um recorde de expositores de todos os segmentos esse ano, desde acessórios, laboratórios, medicamentos, pet foods, equipamentos, higiene e beleza. Expositores que trazem campanhas comerciais exclusivas para o evento, sendo esse o maior diferencial da feira”, complementa.
O mercado
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o mercado pet registrou em 2024 um faturamento de cerca de R$77 bilhões, um crescimento de 12,6% em relação ao ano anterior. Para a coordenadora do evento, esse aumento veio pela mudança de comportamento das pessoas no tratamento com seus animais, o que acaba influenciando toda a cadeia do setor e, consequentemente, o desenvolvimento de novos produtos, medicamentos, comodidades, serviços, tecnologias, entre outros.
“Os animais acabam ocupando um espaço maior na família hoje em dia, ou pelo companheirismo para pessoas idosas e crianças, ou pelo fato de os casais terem menos filhos. Está mais que provado o bem-estar que o animal causa no convívio com as pessoas e as empresas já se atentaram e continuam incentivando isso. O avanço da tecnologia também tem ajudado muito a impulsionar o setor”, explica.
Pet Shops em Minas Gerais
O Núcleo de Pesquisa e Inteligência da Fecomércio MG realizou uma pesquisa com o intuito de disponibilizar uma visão do cenário dos pet shops em Minas Gerais. Em 2023, essa indústria (incluindo alimentação, acessórios e medicamentos) faturou R$ 47,01 bilhões, 0,47% do PIB brasileiro, demonstrando o significativo impacto do setor no cenário econômico e um futuro próspero impulsionado pela constante profissionalização e adaptação às novas tendências de consumo. Dessa forma, o mercado de pet shop no Brasil se consolida como um dos setores mais promissores da economia nacional.
Acompanhando esta tendência, 66% dos pet shops de Minas Gerais oferecem produtos e serviços e 34,5% dos estabelecimentos contam com o atendimento médico veterinário. O gasto médio dos clientes gira em torno de R$25,00 a R$100,00. De acordo com o Instituto Pet Brasil ( IPB), em 2023 o faturamento do mercado pet no país foi de, aproximadamente, R$68 bilhões, apresentando um crescimento de 14,2% se comparado ao ano anterior. Em relação ao PIB, a participação desse mercado em 2023 foi de 0,36%.
Assim como o faturamento, o número de empregos formais no âmbito do comércio varejista e serviços também apresentou aumento nos últimos cinco anos. No Brasil, em 2020, havia 81.540 empregos formais pertencentes ao mercado Pet – representando 0,29% do setor terciário no período. Em 2024, chegou a 107.085 (0,33% do setor terciário). Logo, não somente houve aumento dos empregos formais, como também na participação dentro de setor.
Em Minas Gerais, essa tendência se repete – saindo de 9.037 empregos formais em 2020 para 11.738 em 2024, participação essa que representava naquele período 0,33% do setor terciário e, atualmente, representa 0,37% deles. O Sudeste, em número de empresas ativas desse mercado chega a representar 56,5% do total no Brasil, enquanto o estado mineiro detém 23,4% dessa participação no Sudeste e 13,2% das empresas nacionais, sendo assim um dos estados a possuir mais empreendimentos desse tipo de atividade econômica no país.
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