Marcado pela versatilidade da música instrumental brasileira, repertório passeia por ritmos como o choro e o jazz, com arranjos feitos especialmente para a ocasião.
O grupo mineiro de choro e música instrumental brasileira Toca de Tatu recebe a compositora e multi-instrumentista paulista Léa Freire para um encontro musical inédito no Conservatório UFMG (Av. Afonso Pena, 1534). O show acontece na quinta-feira, 27/6, às 19h30, como parte da da II Mostra Retratos do Brasil, que se debruça sobre a pluralidade da música brasileira. A entrada é gratuita, sujeita à lotação do espaço.
Marcado pela versatilidade dos ritmos brasileiros, o repertório do show combina composições de Léa Freire, arranjadas especialmente para a ocasião, e músicas dos três álbuns do Toca de Tatu, que já soma mais de dez anos de estrada. Dentre as peças, estão obras do maestro, compositor, arranjador e multi-instrumentista Radamés Gnattali, reconhecido internacionalmente como um dos grandes mestres da música brasileira e latino-americana.

Sobre o Toca de Tatu
Com espírito inovador e um som único e respeitoso à tradição, o Toca de Tatu possui interpretações que valorizam a coletividade e equilibram suingue, versatilidade e delicadeza. O grupo é formado por Lucas Ladeia no cavaquinho, Abel Borges na percussão, Luísa Mitre no piano e Lucas Telles no violão. No repertório, peças autorais e de compositores consagrados recebem o trato refinado dos arranjos do grupo, que transita pelo balanço e fraseado típicos do choro, pela liberdade improvisatória do jazz e pela abordagem camerística da música de concerto.
O Toca de Tatu possui três álbuns lançados, venceu o II Concurso Instrumental Estúdio 66 (Canal Brasil/ RJ), em 2013, e foi premiado com o 2º lugar no Festival de Choro Jorge Assad (São João da Boa Vista/ SP), em 2014. Realizou duas turnês pela Europa e participou de importantes festivais nacionais, como Rio Montreux Jazz Festival e Festival Villa-Lobos. Ao longo de sua trajetória, o grupo dividiu o palco com artistas como Juarez Moreira, Zé Nogueira, Nivaldo Ornelas, Sérgio Santos, Célio Balona, Caetano Brasil, Cristóvão Bastos e Toninho Carrasqueira.
Sobre Léa Freire
A flautista, pianista, compositora e arranjadora Léa Freire é reconhecida pela versatilidade que lhe permite transitar por variados ritmos musicais. Freire integra diversos projetos musicais e educacionais, como arranjadora e em parceria com outros nomes da cena instrumental brasileira e internacional. Criou a Maritaca Discos, gravadora que há mais de 20 anos dedica-se a promover o rico cenário instrumental brasileiro, com mais de 50 álbuns lançados no catálogo.
Ao lado da nata da música brasileira, Léa Freire tornou-se flautista improvisadora e celebrada compositora – suas parcerias com Joyce Moreno foram lançadas no Brasil, Japão, Alemanha e Inglaterra. Desde seu primeiro álbum, lançado em 1997, já lançou mais de 10 discos e realizou várias turnês nos Estados Unidos e Europa. O último disco, CinePoesia, traz um solo ao piano, acompanhado por uma série de filmes criados por Lucas Weglinski, que fazem uma narrativa visual de cada composição.
Sobre a II Mostra Retratos do Brasil
Nascida em 2022, por ocasião dos 200 anos da independência do Brasil e 100 anos da Semana de Arte Moderna, a Mostra Retratos do Brasil tem como proposta incentivar, por meio da música, a reflexão sobre a pluralidade da nossa identidade brasileira.
Entre junho e outubro de 2024, em sua segunda edição, a Mostra Retratos do Brasil realiza, no Conservatório UFMG, workshops, bate-papos e concertos gratuitos que retratam a grande diversidade da música brasileira. A curadoria passa por gêneros como a música tradicional, a canção popular, a música instrumental, a canção infantil e a música erudita. Há um olhar especial para repertórios com menos visibilidade midiática, com prioridade para a valorização dos músicos de Minas Gerais e, sobretudo, de Belo Horizonte.
Após intensa programação no mês de junho, com 10 atrações gratuitas, entre shows, workshops e bate-papo, a Mostra retorna ao Conservatório UFMG no mês de agosto. O projeto é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, patrocínio da MGS – Minas Gerais Administração e Serviços S.A e apoio cultural da Rádio Inconfidência FM.
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