Ação marcou o lançamento do estudo que mostra o panorama de startups da capital e Região Metropolitana
Pensar em estratégias eficazes para atender ao Ecossistema de Inovação em Belo Horizonte e Região Metropolitana. Este foi o objetivo do encontro realizado na última quarta-feira (15/5), na sede do Sebrae Minas. A ação, com o objetivo de capacitar, apresentar conteúdos e criar oportunidades de conexão com a gestão pública, é uma iniciativa do Sebrae Minas e a prefeitura de Belo Horizonte. Durante o evento, foi apresentado o estudo Inovação em BH e Região Metropolitana: Panorama de startups, atores evocações estratégicas da região, além das oportunidades oferecidas pelo Marco Legal de Inovação para os municípios.
“O estudo não só apresenta um panorama detalhado do nosso ambiente de inovação, mas também abre um leque de oportunidades proporcionadas pelo Marco Legal de Inovação para os municípios. A Lei Complementar nº 182/2021, conhecida como Marco Legal, criou um ambiente de negócios favorável para o crescimento de empresas de inovação, facilitando a abertura de novos negócios, a captação de investimentos e proporcionando maior segurança jurídica”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva.
Em 2023, foi realizado um mapeamento do ecossistema para descrever as características do Ecossistema de Inovação de Belo Horizonte. O estudo apontou que a cidade abriga mais de 550 startups, representando mais de 90% das 600 startups presentes na Região Metropolitana, o que corresponde a aproximadamente 5% das 11.651 startups no país. A consultora Fernanda Freitas, gerente de inovação da ABGI, consultoria pioneira, focada na gestão estratégica dos recursos financeiros, processos e ferramentas para inovação e ESG, apresentou a metodologia e as oportunidades identificadas.
Sinergia entre as instituições
Formado por um conjunto de atores que dialogam entre si para a transformação de ideias inovadoras em negócios bem-sucedidos, o Ecossistema de Inovação forma um ambiente de aprendizagem e criação, sendo constituído por universidades, centros tecnológicos, incubadoras, aceleradoras, instituições de fomento e órgãos públicos. Essa cooperação cria um ambiente favorável de desenvolvimento empresarial.
Para a Secretária Municipal Interina de Desenvolvimento Econômico da capital, Chyara Sales Pereira, a pandemia nos fez redefinir a rota, antecipou cenários em pelo menos 10 anos num espaço de dois. “O que é preciso fazer para desenvolver economicamente um território? Envolve desafios em todas as dimensões sociais: transporte público, educação, emprego. É necessário criar sinergia entre as instituições que trabalhem para o desenvolvimento do território. O ecossistema de inovação é de extrema importância para atração de investimentos e quanto mais fortalecido, mais favorável para criar tecnologias”, ressalta.
Para estimular a inovação, a Prefeitura apresentou o edital do BH Inova, 1º Programa de Inovação Aberta do Município de BH, que busca desburocratizar as ideias inovadoras. Saiba mais em pbhinova.com.br/.
O evento faz parte da estratégia dos projetos de Inovação e Territórios do Sebrae Minas, que visam não apenas fomentar a competitividade, mas também promover a redesignação econômica e o desenvolvimento em territórios específicos.
Foto: Felipe Repolês/Sebrae Minas
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