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Tempo quente e seco derruba umidade relativa do ar e exige cuidados com a saúde  

Uma massa de ar seco que atua sobre regiões Sudeste e Centro-Oeste tem derrubado os índices de umidade relativa do ar, deixando o clima mais quente durante o dia e mais frio à noite. De acordo com Pedro Maia, professor do curso de Enfermagem da Una Itumbiara, integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima, a baixa umidade traz impactos diretos à saúde da população.  

“Quando a umidade relativa do ar fica entre 20% e 30%, nossa saúde é significativamente afetada. A OMS recomenda que os índices ideais estejam entre 40% e 70%, sendo que valores abaixo de 60% já não são considerados adequados para o bem-estar humano”, explica.  

Os efeitos do tempo seco são mais severos em crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias. Entre os principais problemas estão a desidratação, problemas oftalmológicos e cutâneos, além das complicações respiratórias, como crises de asma, rinite e alergias. “A fadiga, o cansaço respiratório e sensação de ressecamento ocular são sintomas comuns durante períodos de seca”, reforça o professor Pedro.  

Para minimizar os impactos do tempo seco, a especialista recomenda medidas simples no dia a dia:  

  • Beba bastante água ao longo do dia;  
  • Mantenha ambientes ventilados e, quando possível, utilize umidificadores de ar ou recipientes com água;  
  • Evite exposição prolongada ao sol nas horas mais quentes;  
  • Use roupas leves e hidrate bem a pele;  
  • Redobre os cuidados com crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias crônicas.