Por Layla Ramos
Esta fase tão rica e tão complexa e turbulenta da vida é marcada por um intenso trabalho psíquico. Na adolescência “comportamentos considerados anormais ou patológicos em outras fases do desenvolvimento devem ser considerados normais nessa transição para a vida adulta”.
O adolescente convive com sintomas como questionamentos, mudanças bruscas de humor, identificação com o grupo, amores platônicos, experimentação de novos comportamentos…
O papel do educador nesta fase da vida é de grande responsabilidade e deve ser exercido com cuidado e atenção para questões como:
- De que lugar devemos responder?
- A importância da escuta
- O olhar para o outro – respeito pela singularidade
- Contextualizar – O cuidado com a história de cada um
- Como comunicar com o adolescente?
- Como lidar com a incerteza identificatória
Segundo Aberastury e Knobel, a adolescência não deve ser vista apenas como uma passagem para a vida adulta. A criança entra na adolescência com muitos conflitos e incertezas e precisa sair dela com sua maturidade estabilizada, com caráter e personalidades adultos. “A consequência final da adolescência seria um conhecimento de si mesmo como entidade biológica no mundo, o todo biopsicossocial de cada ser nesse momento de vida” (Aberastury e Knobel, 1989, p. 30).
Essa é uma fase de construção da base de uma vida mais orientada e é fundamental cultivar a saúde mental e contar com um suporte da família e dos educadores.
Layla Ramos – Psicóloga Especialista em Escola e Educação / Professora/ Coach / Desenvolvimento Profissional e Pessoal/ Mentoria e Planejamento de Carreira
@laylac.ramos
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