
A Feira Hippie de Belo Horizonte é considerada a maior feira a céu aberto do Brasil, com cerca de 1700 barraquinhas funcionando todos os domingos, de 6h às 14h. Estima-se que mais de 60 mil pessoas frequentam a feira nesse período e, para lidar com o grande volume de clientes, os comerciantes estão buscando alternativas digitais para agilizar, conferir pagamentos e organizar as finanças. Recentemente, muitos feirantes passaram a adotar o Jota, uma conta digital com inteligência artificial dentro do WhatsApp, 100% gratuita, que oferece uma alternativa prática para que empreendedores, através de comandos simples via áudio ou texto, realizem pagamentos, cobrem seus clientes, automatizem processos e até gerenciem receitas e despesas.
Gustavo Souza é produtor audiovisual e influenciador digital, que atua principalmente com a criação de conteúdos para divulgar as atividades das barracas da Feira Hippie. Ele conta que, a exemplo dos comerciantes, adotou o Jota em suas rotinas profissionais e que, de imediato, a principal vantagem é a economia de tempo. “Dentro das atividades da produtora de vídeo, seja para pagamento de equipe ou negociação com clientes, hoje eu consigo economizar horas preciosas no mês só com as transferências realizadas com o Jota. É uma diferença que, no fim, traz muito ganho de organização do tempo para lidar com outras tarefas como reuniões, fechamento de negócios e atendimento ao público, por exemplo”, avalia.
Mesmo para quem frequenta a Feira Hippie como consumidor, o produtor conta que o Jota traz outro benefício importante que é a utilização de poucos dados móveis para realizar uma transferência. “A Feira está sempre lotada e, muitas vezes, não há sinal de internet adequado para utilizar um aplicativo de banco convencional para fazer um PIX e, até mesmo, para que as maquininhas de cartão dos feirantes funcionem de forma rápida. Como o WhatsApp necessita de poucos dados móveis, é mais fácil. Às vezes eu paro para comprar uma comida ou refrigerante e gasto apenas 15 segundos para pagar”, explica Gustavo Souza.
Cenário atrativo para a inovação
Em 2024, Minas Gerais foi o segundo estado brasileiro que mais registrou abertura de pequenos negócios em 2024, ficando atrás apenas de São Paulo, de acordo com o Sebrae. Ao todo, foram 436.794 novas empresas, entre microempreendedores individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP). Para este ano, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) do Governo mineiro já anunciou um pacote legislativo pensado para desburocratizar leis municipais e incentivar a atração de investimentos, a geração de emprego e renda. Esse cenário vem atraindo a chegada de novas ferramentas digitais que auxiliam os processos de gestão financeira desses negócios.
“Minas Gerais é um grande centro estratégico para o mercado, não apenas pela sua extensão territorial e pelo fato de ser o segundo estado brasileiro em número de habitantes”, observa Davi Holanda, CEO do Jota. Ele explica que o crescimento das pequenas empresas ilustram o espírito empreendedor dos mineiros, especialmente no interior, onde os serviços e produtos voltados para o turismo e gastronomia são pontos fortes. “Ao mesmo tempo, observamos que a digitalização de tarefas importantes para a gestão e crescimento desses negócios ainda é pouco presente em algumas regiões do Estado, com pouca oferta de serviços financeiros intuitivos, eficientes e, principalmente, acessíveis. E é exatamente isso que buscamos entregar. Um simples áudio pode resolver qualquer atividade do seu dia a dia”, complementa.
Holanda avalia que a maneira como as pessoas interagem com serviços financeiros está mudando. “Enquanto os bancos tradicionais ainda impõem burocracias e processos demorados, as fintechs trouxeram inovação, mas muitas mantêm modelos de monetização que não fazem sentido para o pequeno empreendedor, com tarifas, assinaturas mensais e excesso de funcionalidades que acabam sendo subutilizadas. O futuro pertence a soluções que eliminam complexidade, reduzem custos e colocam a tecnologia para trabalhar a favor do empreendedor”, explica, ao comparar a agilidade do Jota na abertura de contas com o processo de abertura de empresas no estado.
A inteligência artificial transforma o Jota em mais do que um chatbot financeiro. A plataforma não apenas responde dúvidas, mas age proativamente ao notificar atividades como vencimento de boletos recorrentes. Com um modelo 100% conversacional, os clientes podem, por exemplo, tirar uma foto de um boleto ou nota fiscal, e o Jota automaticamente reconhece os dados e realiza o pagamento. Desde seu lançamento, em janeiro deste ano, a fintech já acumula milhares de contas abertas e espera alcançar 100 mil clientes até o final de 2025, consolidando-se como uma alternativa eficiente, acessível e intuitiva aos modelos bancários tradicionais.
A proposta é eliminar burocracias, reduzir custos e otimizar a gestão financeira sem exigir que o usuário saia do WhatsApp. “O futuro das finanças não está em plataformas complexas, mas em soluções invisíveis e eficientes. O empreendedor não quer vinte funcionalidades complicadas, ele quer resolver rapidamente suas necessidades. Tivemos relatos de clientes que conseguiram reduzir em até 10 horas mensais o tempo gasto com pagamentos e gestão financeira, simplesmente encaminhando informações para o Jota em vez de navegar por aplicativos bancários tradicionais”, afirma Davi Holanda.
O Jota pode ser usado gratuitamente por qualquer pessoa, basta acessar: https://jota.ai/
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