Dia do nutrólogo celebra cuidados com a saúde nutricional individualizada

Comer é vital e faz parte da vida de todas as pessoas. Por esse motivo, a medicina e a farmácia avançam cada dia mais para entender como usar a alimentação como uma aliada na saúde. Mas, afinal, quem é o médico que se dedica unicamente a entender o impacto de cada tipo de nutriente no nosso corpo? Essa especialidade tem nome e sobrenome e é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) desde 1978. O nutrólogo é o médico especializado na nutrologia funcional e, todos os anos, esses profissionais são celebrados no dia 15 de setembro.

Uma dúvida comum é: Qual a diferença entre nutrólogos e nutricionistas? A principal distinção está, é claro, na formação, mas também diz sobre as atuações únicas dessas categorias. Enquanto o nutricionista, formado em nutrição, tem uma atuação voltada principalmente para a prescrição de planos alimentares, acompanhamento nutricional e educação alimentar, o nutrólogo é um médico que foca na relação entre alimentação e saúde, podendo diagnosticar e tratar doenças relacionadas à nutrição. Os nutrólogos têm ainda competências para solicitar exames, prescrever medicamentos e realizar tratamentos clínicos.

É aí que a farmácia e o mundo da manipulação entram como grandes parceiros da nutrologia. Comumente, nutrólogos e farmacêuticos se esbarram em um mesmo caminho: a saúde personalizada. Para a médica nutróloga, Gisele Werneck, o papel essencial de sua profissão está exatamente na avaliação do estado nutricional de forma individualizada. Ela explica que a nutrologia leva em consideração fatores como histórico médico, estilo de vida e características genéticas de cada paciente. Com isso, além de promover uma alimentação mais adequada, o nutrólogo pode indicar intervenções nutricionais mais específicas, especialmente com o uso de suplementos manipulados.

“As farmácias de manipulação são aliadas importantes no trabalho do nutrólogo, pois permitem a personalização dos tratamentos. Ao manipular fórmulas específicas para cada paciente, seja de vitaminas, minerais ou outros suplementos, elas atendem às necessidades individuais, garantindo que o paciente receba exatamente o que o seu corpo precisa, na dose adequada e com a forma de administração mais conveniente. Isso é essencial para otimizar os resultados do tratamento”, relata Gisele Werneck.

Segundo o farmacêutico, Mário Abatemarco, o dever da manipulação de medicamentos é exatamente caminhar de mãos dadas com os médicos prescritores nos rumos da saúde individualizada. Mário é coordenador do Núcleo de Pesquisa e Inovação do Grupo Farmácia Artesanal e exemplifica como a atuação farmacêutica influi em tratamentos nutricionais. “Na manipulação, temos a capacidade de atender a necessidades únicas de cada paciente com um nível de precisão que medicamentos industrializados frequentemente não podem oferecer. Podemos ajustar a dose exata de um suplemento ou medicamento e escolher a forma farmacêutica mais adequada — sejam cápsulas, gotas, sachês, xaropes, gomas ou outras opções”, afirma.

Na paralela, a nutróloga Gisele Werneck explica como a abordagem contínua e personalizada garante a eficácia dos suplementos manipulados pelos farmacêuticos. Por esse motivo, os pacientes são acompanhados através de exames periódicos e avaliações clínicas detalhadas. Ela observa de perto os sintomas e sinais clínicos dos pacientes, ajustando as dosagens ou formulações conforme necessário. “Essa monitorização constante é essencial para manter o equilíbrio nutricional e prevenir excessos ou deficiências”, completa.

Indo além, o contexto da parceria da Artesanal com o mundo da nutrologia, carrega um desejo de evoluir nas tendências do mundo da nutrologia. Segundo Werneck, essas são inovações como a criação de fórmulas que atendem às necessidades de dietas específicas, como veganas, low-carb, e cetogênicas, além de fórmulas voltadas para otimização da performance, longevidade e bem-estar geral. Já Mario Abatemarco reitera que essa proximidade com os prescritores é que permite as novas formulações. “O contato próximo nos impulsiona a aprender mais sobre os gostos dos pacientes, construindo novas formas de utilizar as matérias primas e oferecer métodos de consumo mais práticos”, afirma.