A síndrome de Burnout tem predileção ao público feminino que têm que lidar com a gestão da vida pessoal, familiar, conjugal e profissional
Um levantamento da Women in the Workplace apontou que cerca de 42% das mulheres apresentam sintomas da síndrome de Burnout. As pessoas que sofrem com a síndrome apresentam dores de cabeça frequentes, alterações no apetite, insegurança e cansaço físico e mental excessivo.
A psicóloga e especialista em saúde mental no trabalho, Janaina Fidelis, explica que a síndrome é consequência da sobrecarga que as mulheres têm por desempenharem diversas funções ao mesmo tempo. “O que justifica o fato de as mulheres serem as principais vítimas de Burnout é uma sobrecarga de funções e é um assunto muito complexo, pois elas precisam gerenciar suas famílias, seu relacionamento com o parceiro, a área profissional e ainda conseguir cuidar de sua própria individualidade. É uma questão histórica e cultural como as mulheres assumem diversos papéis ao mesmo tempo”, explica.

Além disso, essa sobrecarga que gera o Burnout pode ser causada pela desigualdade de gênero e pelas expectativas da sociedade em relação às funções das mulheres. Fidelis destaca que a falta de valorização no mercado de trabalho e a cobrança das pessoas ao redor das mulheres acaba adoecendo-as. “O Burnout na mulher também tem esses dois motivos como causa. A disparidade salarial, a discriminação do feminino, pode implicar na perda de autoestima, estresse e insatisfação no trabalho. Quando olhamos para a pressão da sociedade, a exigência da perfeição também prejudica o mental da mulher”, destaca.
De acordo com a especialista, diante desses e outros fatores, para muitas mulheres o empreendedorismo surge como uma alternativa atraente. “O empreendedorismo proporciona mais flexibilidade e autonomia, consegue gerar lucro com seus esforços, aumentar a sua renda e trabalhar no seus horários e ritmo. O empreendedorismo é uma chave para as mulheres que se sentem presas. Para elas, a sobrecarga do dia a dia é causada por fatores externos, que sobrecaem nelas. Quando elas conseguem controlar o seu trabalho, têm mais autonomia dos horários e autoconfiança e elas são capazes de abrir novas portas. Aí, os índices de estresse, perda de autoestima, ansiedade e insatisfação diminuem consideravelmente”, finaliza.

De acordo com um especialista, diante desses e outros fatores, para muitas mulheres, o empreendedorismo surge como uma alternativa atraente. “O empreendedorismo proporciona mais flexibilidade e autonomia, consegue gerar lucro com seus esforços, aumentar seu rendimento e trabalhar em seus horários e ritmo. O empreendedorismo é uma chave para as mulheres que se sentem presas. Para elas, a sobrecarga do dia a dia é causada por fatores externos que recai sobre elas. Quando conseguem controlar seu trabalho, têm mais autonomia nos horários e autoconfiança, são capazes de abrir novas portas. Aí, os índices de estresse, perda de autoestima, ansiedade e insatisfação diminuem consideravelmente”, finaliza.
Direitos
Em meio às preocupações crescentes com o bem-estar no ambiente de trabalho, os direitos dos trabalhadores que enfrentam o Burnout estão ganhando destaque. O advogado trabalhista Bernardo Lage enfatiza que, de acordo com a legislação, os profissionais afetados por essa síndrome têm direitos assegurados. Ele destaca a importância de buscar ajuda e comunicar a situação ao empregador, pois a empresa é responsável por oferecer um ambiente de trabalho saudável.

“O trabalhador formal acometido pela doença poderá ficar afastado por atestado médico por tempo superior a 15 dias e receberá o benefício previdenciário intermediado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), além de ter estabilidade no emprego por 12 meses”, explica Lage. Sua orientação destaca a necessidade de promover ambientes laborais mais humanizados e conscientes dos impactos do Burnout, reforçando o compromisso com a supervisão física e emocional dos trabalhadores.
Informações: AssCom
Deixe um comentário