Rodrigo Credidio fala sobre mudanças no mercado de cirurgia plástica.
A cirurgia plástica já não é a mesma, os tempos mudaram e os profissionais também. A crise econômica brasileira agregada ao mercado saturado criou as “novidades frustrantes”. Infelizmente, até médicos conceituados estão aderindo “por necessidade de mercado” oferecer a medicina estética (paliativa) camuflada de tecnologias para agregar valor ao orçamento. “Mesmo que ofereça vantagens pífias são apresentadas nas redes sociais como milagres que na verdade não existem”, explica o cirurgião plástico Rodrigo Credidio.
De acordo com o cirurgião plástico, sempre há um indivíduo lançando técnica única e inovadora que resolve qualquer problema e o consumidor de “milagres” é um alvo fácil, pois prefere viver um pequeno momento de êxtase através da expectativa irreal proposta pelas propagandas enganosas a procurar um bom médico. Além disso, como explica Rodrigo Credidio, “profissionais “blogueiros” precisam alimentar a fome de novidade do consumidor relacionando técnicas antigas ou mudando de nome técnicas já existentes com procedimentos muitas vezes arriscados ao consumidor”.
A retirada das costelas flutuantes ou remodelação costal, a mais nova novidade relançada da cirurgia plástica, que já havia chamado a atenção da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) através de uma nota de repúdio em 2000, promete uma cintura mais fina através do procedimento. Mas segundo o cirurgião plástico, na verdade, a cintura fina acontece através da baixa de peso, pouca gordura visceral associada ao quadril largo, o que pode iludir pessoas “não compatíveis”.

Procure um profissional qualificado
Portanto, busque sempre um profissional qualificado e ético. Além disso, fique atento às mídias sociais que apresentam diferenciais como:
- Remodelação costal;
- Soutien interno;
- Alça muscular;
- Renuvium / body Tite;
- Tecnologias.
Como explica Rodrigo Credidio, os procedimentos estéticos listados acima podem ser prejudiciais à saúde e muitas vezes irreais. Pois, “mesmo que o paciente faça a cirurgia, por questões de biotipo corporal, ele pode nunca alcançar o resultado esperado e se frustrar”, afirma.
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