Última apresentação: Coeltivo Troá encerra temporada de “Retratos” em BH

Depois de passar por quatro centros culturais da cidade – Zilah Spósito, Bairro das Indústrias, São Geraldo e Vila Marçola – o Coletivo Troá, encerra a primeira temporada do espetáculo “Retratos”, que aborda vivências e experiências do mundo feminino. A última apresentação será na próxima sexta-feira, 26 de julho, no Centro Cultural Usina de Cultura, no bairro Ipiranga, em BH, às 20h.

Com entrada gratuita, a peça nasceu do desejo das atrizes Analu Diniz, Ludy Lins e Thais Lorena e conta com direção de montagem de Rikelle Ribeiro, dramaturgia de Mariana Ozório. O texto fala sobre temas relacionados às vivências e trajetórias de mulheres – mães, tias, avós, heroínas -, que permeiam as histórias de cada uma.

“O trabalho tem sido, para mim, um processo de reconhecimento em vários sentidos. Ao me juntar a Analu e a Thais, percebi como as minhas vivências são parecidas com as delas, mesmo que em caminhos distintos. Construir o espetáculo partindo de quem nós somos tem fortalecido esses processos cada dia mais”, comenta Ludy Lins.

Para Thais Lorena, é um espetáculo leve e descontraído. “O público tem se relacionado com essas vivências, em especial, mulheres, que tem passado pela mesma coisa que estamos encenando. Assim, constatamos que a experiência que uma mulher passa não é única, e que essas histórias, principalmente familiares, são vivenciadas por todas nós. Acho que o público se sente acolhido.”

“Somos três mulheres em cena, amparadas por uma equipe exclusivamente composta por mulheres, o que evidencia não somente as nossas escolhas de trabalho, mas, também, o apreço ao serviço de profissionais que muitas vezes são invisibilizadas no setor teatral, quando assumem uma função técnica ou de coordenação de um processo criativo. A diversidade racial e sexual da equipe também foi fundamental para a construção do discurso que levamos para a cena”, finaliza Analu.

Na sexta-feira (26/07), o espetáculo começa às 20h com entrada gratuita. O trabalho foi realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.