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60% dos endividados trocariam dívida atual por outra com juros menores, aponta pesquisa da meutudo

Seis em cada dez brasileiros afirmam que trocariam sua dívida atual por outra com juros menores, caso tivessem a chance. O desejo, apontado por uma pesquisa da fintech meutudo com mais de 10 mil entrevistados, agora pode se tornar realidade para trabalhadores com carteira assinada.

Desde 16 de maio, está em vigor a portabilidade de empréstimos pessoais para o novo crédito consignado destinado a trabalhadores CLT. A medida permite transferir dívidas entre instituições financeiras, possibilitando renegociação com redução de até 70% nos juros.

Segundo o levantamento, 25% dos entrevistados afirmaram estar endividados, 15% com parcelas em atraso e 10% com o pagamento em dia. Entre os principais tipos de dívida citados estão o cartão de crédito (25%) e o empréstimo pessoal (23%).

“Os dados mostram que há um desejo claro por soluções de crédito mais acessíveis. A portabilidade de um Empréstimo Pessoal para o Consignado CLT pode ser uma alternativa para aliviar o peso das dívidas no orçamento, principalmente porque oferece taxas de juros mais baixas e desconto direto em folha, o que reduz o risco de inadimplência”, afirma Márcio Feitoza, CEO da meutudo.

A pesquisa também aponta que 61% dos entrevistados costumam se organizar para pagar suas dívidas em dia, o que, segundo o especialista, indica que muitos brasileiros estão abertos a renegociar e buscam formas de manter a saúde financeira. Por outro lado, o levantamento revelou que 36% das pessoas não possuem nenhuma reserva de emergência para situações imprevistas. Outros 31% afirmaram que têm algum tipo de economia guardada.

Segundo Feitoza, a portabilidade tem potencial para funcionar como uma ferramenta de reorganização financeira para quem já está endividado. “Muita gente contrata um empréstimo pessoal como crédito emergencial sem comparar as condições, e acaba pagando caro por isso. Com essa nova possibilidade, o trabalhador pode migrar para um contrato mais vantajoso, mantendo o controle do orçamento e, muitas vezes, reduzindo consideravelmente o valor total da dívida. É um passo importante para devolver poder de escolha ao consumidor”, completa.