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Estreia a ópera infantil “Aida: a rainha da bateria”, no Palácio das Artes, dentro da Campanha de Popularização

No dia 25 de janeiro, domingo, estreia “Aida: A Rainha da Bateria”, às 17h, no Palácio das Artes (Grande Teatro). Adaptação inédita da ópera “Aída”, de Verdi, para crianças, a produção é ambientada no universo do samba e da cultura afro-brasileira e integra a tetralogia de produções operísticas para infância e juventude da Cyntilante Produções. 

Além da estreia, a companhia mineira volta a BH, ao longo do mês de janeiro, com um total de 15 espetáculos musicais, para a criançada, dentre óperas, releituras dos contos de fada e espetáculos com dramaturgia própria. Os ingressos já estão à venda a preços populares a partir de R$25, no site do Sinparc, nos postos da Belotur ou no Aplicativo Vá ao Teatro. Mais informações www.cyntilante.com.br

Aida

Com adaptação afrocentrada e elenco formado por sete atores-cantores e quatro músicos, o espetáculo ressignifica a narrativa original ao apresentar Aida como a filha da Rainha de Bateria Râmfis. Ao longo do espetáculo, o público será embalado pelas melodias da ópera de Verdi em arranjos de samba-canção, choro, partido alto, ijexá, samba-enredo, entre outras variações do gênero.

Na versão da Cyntilante, Aida é herdeira de uma ancestralidade de resistência que tem sua trajetória marcada por obstáculos impostos pela patroa, Amnéris, uma influenciadora digital, e pelo bicheiro Jacaré, patrono da escola de Samba Canários da Terra. Apoiada por sua comunidade e guiada pela profecia do Babalorixá Amonasro, seu pai, Aída busca conquistar seu lugar como Rainha da Bateria no desfile de Carnaval. 

“Aida: A Rainha da bateria” é a terceira ópera da tetralogia da Cyntilante Produções, que já montou “João e Maria – Opereja” (2023) – adaptação para o sertão da clássica história dos irmãos que se perdem na floresta – e “A Guitarra Mágica” (2024) – ópera rock inspirada na peça A Flauta Mágica, de Mozart. O diretor adianta que a próxima e última obra da tetralogia já está marcada: “será inspirada em ‘O Guarani’ de Carlos Gomes. Vamos mergulhar na cultura dos povos originários”, revela.

Segundo Bustamante, a proposta de “Aida”, que tem dramaturgia autoral e trilha sonora adaptada por Leandro Braga, é celebrar e valorizar a identidade e a cultura afro-brasileira. “Historicamente os musicais da Cyntilante trazem histórias sob um ponto de vista eurocêntrico, normalmente são adaptações de clássicos universais. Desta vez, nos empenhamos em resgatar a cultura afro-brasileira e a cosmologia iorubá. Entendemos a importância de cada vez mais trazermos esse debate para o centro da cena”, diz. 

Confira os 16 Musicais da Cyntilante em cartaz: 

Desde 2005, referência na adaptação de grandes musicais para o teatro, com olhar voltado sobretudo para o público infanto-juvenil, a Cyntilante Produções está em cartaz na Campanha de Popularização com 16 montagens de seu repertório, dentre óperas, clássicos dos contos de fada e textos autorais. 

Para quem é amante de ópera e quer introduzir o gênero aos pequenos, a companhia apresenta três de seus musicais que pertencem à tetralogia de óperas para crianças. São eles: “João e Maria – Opereja” (2023) – adaptação operística da clássica história dos irmãos que se perdem na floresta para a estética do sertão; “A Guitarra Mágica” (2024) – ópera rock inspirada na peça A Flauta Mágica, de Mozart; e “Aida, Rainha da Bateria” (2025) – versão inédita da clássica obra de Verdi para o universo do samba e da afromineiridade. 

Dos espetáculos mais conhecidos da companhia, como as famosas releituras de clássicos dos contos de fadas, o público poderá ver e rever nos teatros Francisco Nunes e Centro Cultural Unimed BH: “Rapunzel”, “O Mágico de Oz”, “Aladim”, “Peter Pan”, “Moana”, “Rainha da Neve”, “A Bela e a Fera”, “A Pequena Sereia” e “Branca de Neve”.

Entre os musicais nacionais, destaque para “Os Saltimbancos” – versão mineira premiada e inspirada no musical de Chico Buarque e Sérgio Bardotti – e a “A Arca de Vinicius” – obra vencedora de cinco prêmios, incluindo o de Melhor Espetáculo, inspirada em “A Arca de Noé”, do poeta Vinicius de Moraes.

Conectada com as narrativas de seu tempo, a Companhia também apresenta o espetáculo autoral “Encontro de Vilões” – em que a madrasta da Cinderela, a Rainha Má, Jafar, Capitão Gancho, Bruxa Má do Oeste e Malévola se reúnem para reverter todo o mal que fizeram às princesas, salvando os Contos de Fadas do maior vilão de todos os tempos: os eletrônicos. 

Outro trabalho com dramaturgia própria que estará em cartaz, e também um dos grandes sucessos da companhia, é “Encontro com as Princesas”. Na trama, cinco heroínas dos contos de fadas: A Bela, Cinderela, Branca de Neve, Tiana e A Pequena Sereia ajudam um príncipe encantado a encontrar sua princesa desaparecida.

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